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Internacional
Sábado - 01 de Julho de 2006 às 11:29

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O XXII Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães vai aquecer a economia local. A expectativa é que, os cerca de 100 mil visitantes esperados para os 10 dias de evento, aumente em até 70% a comercialização em várias atividades econômicas da cidade.

Os hotéis já registraram aumento nas reservas, os proprietários de restaurantes e bares estimam alta de 70% nas vendas, artesãos apostam em incremento de 20%, e supermercados esperam crescimento de 30% no faturamento.

Somente grupos de manifestações populares de outros municípios são 11, cada um com aproximadamente 30 pessoas que terão de se hospedar e consumir em Chapada.

O proprietário de um restaurante, Tomas Alves Nunes, também está entusiasmado e acredita que o movimento no seu estabelecimento cresça 70% durante o festival. Para tanto, até reforçou a equipe de funcionário, contratou mais 10 pessoas.

“Estamos otimistas este ano, porque esperamos um público de melhor qualidade na cidade em razão da programação diferenciada do evento”, afirmou o empresário.

Segundo o funcionário de um hotel, John Bruno Goebel, dos 30 leitos disponíveis, 21 já foram reservados em diferentes dias. “Desde o início o município vivencia várias anomalias que prejudicaram o movimento no setor Copa do Mundo e desvalorização do dólar. Estamos esperando que o festival traga turistas de cidades do entornos”, comentou.

A proprietária de um a loja de artesanato, Andressa Fabri, espera um incremento na ordem de 20% na comercialização. “Esperamos vender bem durante o Festival, principalmente produtos de maior valor agregado. A programação dessa edição deve atrair mais famílias e não apenas adolescentes como em outros anos, isso favorece as vendas”, disse Andressa.

A própria estrutura montada para o Festival é um agente fomentador de emprego e renda. Conforme a produtora executiva do Festival, Emyle Daltro, são em torno de 100 pessoas trabalhando diretamente nas áreas de seguranças, recepcionistas, oficineiros, engenheiro, eletricista, carregadores, cozinheiras, serviços gerais, assistentes de produção, sem contar os serviços terceirizados às empresas especializadas.

“O Festival não é apenas cultura, vai contribuir significativamente com a economia do local, pois todas as pessoas que vão participar da festa consomem”, observa a produtora.

O município também será beneficiado com ampliação na arrecadação, pois a prefeitura tratou de criar mecanismo para que todos os estabelecimentos e serviços emitam nota-fiscal na cidade, até os barraqueiros e ambulantes só funcionarão com alvará de permissão.

“Dessa maneira, a prefeitura assegura recursos para melhoria da cidade e a continuidade de evento desse porte”, observou Emyli.





Fonte: 24 Horas News

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