Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sábado - 01 de Julho de 2006 às 07:19

    Imprimir


A explosão de um carro-bomba em um mercado em Bagdá matou pelo menos 60 pessoas, segundo autoridades locais.

Quase 80 pessoas ficaram feridas no ataque em Sadr City, área predominantemente xiita que tem sido alvo frequente de atentados.

Em outro incidente, uma deputada sunita e sete guarda-costas foram seqüestrados, segundo fontes parlamentares.

Os novos ataques vieram no momento em que o novo governo iraquiano vem se empenhando para aumentar a segurança na capital do país, constantemente afetada por atentados e sequestros.

Mercados

Acredita-se que o ataque no mercado deste sábado tenha sido um dos piores das últimas semanas.

Testemunhas dizem que o carro-bomba detonou quando uma patrulha da polícia passava pelo local, causando a morte de vários policias e civis.

Os mercados têm sido alvos frequentes ds grupos insurgentes. Em março, três explosões em mercados em Sadr City deixaram dezenas de mortos.

Uma onda de ataques em Bagdá no dia 17 de junho, que matou mais de 40 pessoas, também teve dois mercados entre os locais atingidos.

Medidas

A deputada raptada fou identificada como Taiseer Najah al-Mashhadani, da Frente do Acordo Nacional, a maior coalizão sunita do parlamento.

Há três semanas, o governo do primeiro-ministro Nouri Maliki anunciou uma série de medidas de segurança para tentar conter a onda de violência na cidade.

As medidas foram impostas poucos dias depois de o líder da Al-Qaeda no país, Abu Musab al-Zarqawi, ter sido morto em um ataque aéreo americano.

Na sexta-feira, o coronel Jefrrey Snow do exército americano disse à agência de notícias Reuters que o número de ataques aumentou desde a imposição dessas medidas.

Com o aumento do número de patrulhas das forças de segurança nas ruas, aumentou o número de ataques, disse ele.

Plano de reconciliação

Na semana passada, Maliki apresentou um plano de reconciliação nacional.

O plano, de 24 pontos, oferece anistia a insurgentes, incentiva o desarmamento das milícias e incrementa as forças de segurança, com vistas à retirada das forças da coalizão lideradas pelos Estados Unidos.

O plano tem sido criticado por um influente grupo sunita, a Associação dos Clérigos Muçulmanos, que o chamou de mero artifício de relações públicas.





Fonte: BBC Brasil

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/291509/visualizar/