Repórter News - reporternews.com.br
Mãe se cansa de apanhar do filho
Cansada de ser espancada pelo filho de 14 anos, a dona de casa Z.M., de 32, acionou a Polícia Militar, que deteve o garoto. Na última discussão, o rapaz tentou enforcar a mãe. O adolescente exigia que a mãe comprasse um telefone celular e um tênis de marca conhecida. Como ela não tinha dinheiro, ele tentou agredi-la apertando-lhe o pescoço. O fato ocorreu anteontem por volta das 21 horas no bairro Araés, em Cuiabá. Há alguns dias, o garoto havia quebrado o seu nariz com um violento soco.
Para espanto de policiais da Delegacia Metropolitana da Capital, a dona de casa trazia outras marcas da violência praticada pelo filho. “Ela teve que ser submetida a uma intervenção cirúrgica para retirar um coágulo na barriga, provocado por pancadas dadas pelo filho. Tudo porque ele quer coisas caras e a mãe não pode comprar”, explicou um policial plantonista.
O delegado plantonista Cley Celestino Batista encaminhou o infrator para a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA). “É uma situação diferente e grave”, explicou o delegado.
Na ocasião em que teve o nariz fraturado, a dona de casa acabou entrando em acordo com o Conselho Tutelar de Cuiabá e recebeu o filho de volta. Caso contrário, ele deveria ficar internado no Complexo do Pomeri, cumprindo atividades sócio-educativas.
Preocupada com as reações do filho, ela chegou a levá-lo ao departamento de psicologia da Universidade de Cuiabá (Unic), mas depois de um ano, o tratamento diagnosticou que o garoto não tinha problema algum.
Segundo o chefe de operações da DEA, policial civil Wladimire Lima Barros, o número de adolescentes que agridem os pais é alto na Capital. “Temos três casos por semana. E sempre de filhos que usam drogas e que espancam os pais”, explicou. Os infratores são encaminhados para o Juizado da Vara da Infância e Juventude, onde a Justiça define seu destino.
Conforme Barros, alguns pais imploram para que os filhos fiquem internados em alguma clínica para tratamento de dependentes químicos. Os pais argumentam que perderam o controle sobre eles. “Além de furtar tudo o que têm em casa, os pais receiam que os filhos viciados resolvam furtar outras casas. Daí, quererem que sejam internados”.
Para espanto de policiais da Delegacia Metropolitana da Capital, a dona de casa trazia outras marcas da violência praticada pelo filho. “Ela teve que ser submetida a uma intervenção cirúrgica para retirar um coágulo na barriga, provocado por pancadas dadas pelo filho. Tudo porque ele quer coisas caras e a mãe não pode comprar”, explicou um policial plantonista.
O delegado plantonista Cley Celestino Batista encaminhou o infrator para a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA). “É uma situação diferente e grave”, explicou o delegado.
Na ocasião em que teve o nariz fraturado, a dona de casa acabou entrando em acordo com o Conselho Tutelar de Cuiabá e recebeu o filho de volta. Caso contrário, ele deveria ficar internado no Complexo do Pomeri, cumprindo atividades sócio-educativas.
Preocupada com as reações do filho, ela chegou a levá-lo ao departamento de psicologia da Universidade de Cuiabá (Unic), mas depois de um ano, o tratamento diagnosticou que o garoto não tinha problema algum.
Segundo o chefe de operações da DEA, policial civil Wladimire Lima Barros, o número de adolescentes que agridem os pais é alto na Capital. “Temos três casos por semana. E sempre de filhos que usam drogas e que espancam os pais”, explicou. Os infratores são encaminhados para o Juizado da Vara da Infância e Juventude, onde a Justiça define seu destino.
Conforme Barros, alguns pais imploram para que os filhos fiquem internados em alguma clínica para tratamento de dependentes químicos. Os pais argumentam que perderam o controle sobre eles. “Além de furtar tudo o que têm em casa, os pais receiam que os filhos viciados resolvam furtar outras casas. Daí, quererem que sejam internados”.
Fonte:
Diario de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/291714/visualizar/
Comentários