Luiz Antônio Trevisan Vedoin é O primeiro da família a dar Depoimentos
O advogado de Luiz Antônio, Eduardo Mahon, informou que ainda não foi notificado sobre a convocação. Se confirmado o depoimento, essa já será a segunda vez que Luiz Antônio vai a Brasília prestar depoimento na Câmara dos Deputados. No dia 17 de maio, ele depôs para a Comissão de Sindicância da Câmara. Luiz Antônio foi convocado para falar aos membros da CPI por ser sócio do pai, Darci Vedoin, e ter a empresa Santa Maria, do grupo Planam, no nome dele.
Luiz Antônio Trevisan é o único suspeito de envolvimento com processo aberto na Justiça Federal do esquema dos sanguessugas que mora em Mato Grosso e ainda não finalizou a audiência com o juiz federal Jeferson Schneider. O depoimento em juízo estava no início na segunda-feira passada, quando Luiz Antônio ficou sabendo que o pai tinha sido internado e solicitou o adiamento da audiência para quarta-feira. Na quarta, o depoimento foi novamente remarcado para ontem por compromissos institucionais de Schneider.
Já ontem, a audiência foi transferida porque o advogado de Luiz Antônio está em Brasília e não poderia acompanhar a audiência. A nova data prevista para o depoimento é segunda-feira, mas ainda não está confirmado. Eduardo Mahon explicou por telefone que não solicitou a transferência da audiência e disse que deve ficar mais alguns dias em Brasília.
O procurador da República Mário Lúcio Avelar e o delegado federal Tardelli Boaventura confirmaram ontem à secretaria da CPI dos Sanguessugas que aceitam o convite para prestar depoimento sobre as investigações que culminaram na operação, deflagrada no dia 4 de maio. Mário Lúcio e Tardelli foram convidados logo após a primeira reunião oficial dos membros da CPI e serão os primeiros a prestar depoimento, na terça-feira, dia 4, às 10 horas.
Até o final da tarde, não havia confirmação para as datas dos depoimentos dos outros três convocados, entre eles o empresário Darci Vedoin e Maria da Penha Lino. Segundo informações dos membros da CPI, a ex-assessora do Ministério da Saúde, Maria da Penha Lino, também seria convocada para depor na quarta-feira, mas ficou decidido primeiro aguardar os depoimentos de Tardelli e Avelar. A intenção é ouvir Maria da Penha com um embasamento maior.
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