Projeto Companhia Solidária encerra semestre com saldo positivo

No próximo sábado (01/07), às 8 horas, na Companhia de Polícia Comunitária Beira Rio, acontece a cerimônia de encerramento do primeiro semestre de atividades do Projeto Companhia Solidária Agente Beira Rio. O projeto lançado no ano passado tem por objetivo desenvolver atividades promotoras de cidadania. Atualmente, 100 crianças e adolescentes na faixa etária entre sete e 17 anos participam das atividades. Durante a cerimônia, além da apresentação do Coral e a entrega de 10 violões doados para o projeto, a Central Única de Favelas (Cufa) promoverá uma exibição de hip hop.

“O projeto desenvolvido pela Sejusp, através da Coordenadoria de Polícia Comunitária e Polícia Militar visa trabalhar com crianças e adolescentes que se encontrem, ou não, em situação de risco de contato com agentes criminosos, ocupando o espaço não alcançado pelo horário escolar”, explicou o coordenador de Polícia Comunitária, tenente-coronel Wilson Batista.

Os jovens atendidos pelo projeto recebem aulas de cidadania, futebol, atletismo, karatê, Coral (ministrado por um policial militar) e, a partir do próximo semestre, aulas de violão (também a cargo de um policial militar). Os alunos, divididos em duas turmas cada uma com 50 jovens, com aulas no período matutino e vespertino, recebem também aulas de reforço.

De acordo com o tenente-coronel Wilson Batista, o contato com os policiais militares, agentes promotores de segurança e cidadania, tem trazido resultados bastante positivos na comunidade além de estreitar o relacionamento com a polícia e, conscientizando os jovens que acabam por vislumbrar uma nova perspectiva de vida.

Na avaliação do tenente coronel Wilson Batista as Companhias Solidárias são um avanço e o resultado do envolvimento dos Conselhos Comunitários de Segurança, das Companhias de Policiamento Comunitário, e da Coordenadoria de Polícia Comunitária em parceria com entidades da sociedade civil organizada como a Cáritas Arquidiocesana, Associação de Moradores, Associação de Comerciantes da Carmindo de Campos, comerciantes da Região da Beira Rio, Unic, Polícia Militar e Lideranças, com o objetivo maior de ocupação desses agentes. O intuito agora é levar o projeto a todas as regiões que possuírem Companhias de Policiamento Comunitário, na capital e no interior, através de parcerias.

Outra ação destacada pelo coordenador de Policia Comunitária, é o programa Urnas Comunitárias. Implantado com o apoio do Conselho Comunitário de Segurança do bairro Beira Rio, o projeto já está sendo levado para o interior do estado e demais bairros da Capital.

No Beira Rio, 14 urnas foram distribuídas em locais de grande acesso da população como padarias, escolas, igrejas, estabelecimentos comerciais e outros. O objetivo é receber as queixas, sugestões e prioridades da comunidade. “Após permanecerem um período a disposição da população as urnas são recolhidas pelo Conseg e levadas à Companhia de Polícia Comunitária. Através das sugestões dadas pela comunidade estamos melhorando o serviço de segurança pública naquela região”, disse o tenente coronel Wilson Batista. As Urnas Comunitárias já estão instaladas nas Companhias de Polícia Comunitária de Campos de Júlio, Comodoro e, em Cuiabá, no bairro Beira Rio.

Para o comandante geral adjunto, coronel Carlos Estevão, esses e outros projetos, que beneficiam a comunidade de uma forma direta, demonstram a preocupação da Polícia Militar e dos demais órgãos que integram o Sistema Segurança Pública, na disseminação das atividades de Polícia Comunitária. “Estamos buscando cada vez mais a integração com a comunidade através de ações que tragam segurança para a população”, salientou ele.

CONHECIMENTO

E na próxima segunda-feira (03.07), às 8 h, no auditório do Comando Geral da Polícia Militar, a Coordenadoria de Polícia Comunitária, em parceria com a PM, estará promovendo um ciclo de palestras direcionadas aos comandantes da Companhias de Polícia Comunitária. O objetivo é nivelar conhecimentos e trazer ao conhecimento dos novos comandantes os projetos e programas que estão sendo desenvolvidos pelas companhias no âmbito das comunidades.