Fazendeiro envolvido na morte missionária ganha habeas corpus

O STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu hoje liminar em habeas corpus ao fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005.

O Tribunal considerou a prisão preventiva do fazendeiro ilegal. No recurso, a defesa de Galvão contestava a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que negou ao fazendeiro o direito de responder ao processo em liberdade.

A missionária foi assassinada com seis tiros na zona rural de Anapu (PA) no dia 12 de fevereiro de 2005. Os pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista foram condenados a 27 e 17 anos de prisão, respectivamente. Amair Feijoli da Cunha (o Tato) foi condenado a 18 anos por ser o intermediário do crime.

Em abril, o Tribunal de Justiça do Pará decidiu que Galvão, conhecido como Taradão, vai enfrentar júri popular.