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EUA exigem fiança de R$ 1 mi de brasileira
A capixaba, presa desde 2 de junho, é acusada de liderar uma suposta rede de prostituição de luxo em Manhattan.
O alto valor da fiança decorre do peso das acusações: a promotoria diz que Andréia tentou comprar, com dólares de investidores italianos, um andar inteiro num hotel de luxo perto do Central Park por US$ 350 milhões (R$ 770 milhões).
O juiz M. Ambrecht deu à brasileira a alternativa de pagar US$ 1 milhão (R$ 2,22 milhões) em títulos. Nesse caso, em geral, o réu adianta 10% do valor (US$ 100 mil; ou R$ 222 mil) em dinheiro a alguma seguradora e dá um imóvel para completar o pagamento.
O apartamento de Andréia, localizado a cem metros do Central Park, vale US$ 1,2 milhão (R$ 2,64 milhão).
Algemada, a brasileira negou viver da exploração da prostituição e disse ter mudado a orientação sexual. Há algum tempo, diz, só mantém relações sexuais com mulheres.
Outro lado
O advogado de Andréia, Andrew Hoffmann, disse ter ficado feliz que a Justiça tenha estabelecido fiança, mas afirma que a cliente é "tratada como terrorista". "Somos o alvo número um em terrorismo e a polícia põe seis detetives para investigá-la."
Uma nova audiência está marcada para 10 de agosto. A defesa vai tentar antecipar a data para pedir a liberação do apartamento para venda.
Outra acusação é que ela teria sido presa com quatro passaportes, três supostamente falsos. "Ela jura que tem apenas o passaporte brasileiro", afirmou o advogado.
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