Bolsa-Família inclui cerca de 15 mil moradores de rua
São Paulo é a cidade do país com o maior número de moradores de rua: 10.394, ou o equivalente a 0,96% da população paulistana. Desses, cerca de 6.000 poderão ser cadastrados no Bolsa-Família.
Nos grandes centros urbanos, a média de moradores de rua varia entre 0,6% e 1% da população, estima o ministério. Em sua maioria, são homens, com idade entre 45 e 55 anos e em situação de pobreza extrema, aqueles que têm a rua como não apenas espaço de sustento como de moradia.
Contrapartidas
Os dados sobre a população de rua com que o ministério trabalha ainda são imprecisos. Um primeiro levantamento, feito em abril do ano passado, apontou, além de São Paulo, as cidades de Fortaleza (CE), Niterói (RJ), Belo Horizonte (MG), Campina Grande (PB), Maringá (PR), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA) como as que têm o maior número de moradores de rua. Cada uma dessas cidades teria mais de 800 pessoas nessas condições.
Por ora, não está definido como serão acompanhadas, na população de rua, as contrapartidas do Bolsa-Família, como a freqüência às escolas e aos postos de saúde.
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