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Economia
Quinta - 29 de Junho de 2006 às 08:33

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A Varig informou que prorrogou, ao menos até o dia 3 de julho, a suspensão temporária de parte de suas rotas nacionais e internacionais. A empresa continuará a operar para 25 destinos.

Entre as rotas internacionais, manterá os vôos para Frankfurt (dois vôos diários), Londres (um), Miami (um a cada dois dias), Nova York (um a cada dois dias), Buenos Aires (quatro), Lima (um), Santa Cruz de La Sierra (um), Santiago do Chile (um), Caracas (diário, exceto aos sábados), Copenhague (três por semana) e Aruba (dois por semana).

Na malha doméstica, estão mantidos os seguintes destinos: Rio (Santos Dumont e Tom Jobim), São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Manaus, Foz do Iguaçu, Curitiba, Porto Alegre, Fernando de Noronha, Florianópolis, Macapá e Brasília.

No último dia 21, a empresa anunciou a suspensão "temporária" --mas por prazo indeterminado-- de dez rotas internacionais (Milão, Munique, Madri, Paris, Nova York, Los Angeles, Cidade do México, Montevidéu, Assunção e Bogotá) e outras seis nacionais (Belo Horizonte, Boa Vista, Goiânia, Natal, Petrolina e Vitória).

Devido à falta de dinheiro para realizar manutenção de aviões e pagar as empresas de leasing, a Varig preferiu reorganizar sua malha e manter apenas os destinos mais rentáveis.

Mesmo entre os destinos mantidos, a empresa tem cancelado mais de 200 vôos por dia, segundo balanços que têm sido divulgados pela Infraero (empresa que administra os aeroportos).

A empresa também afirmou que nenhum passageiro deixará de voar devido à readequação de sua malha de vôos. Aqueles que haviam comprado passagens para os destinos suspensos seriam colocados em aviões de outras companhias.

A empresa tem 30 dias para retomar essas rotas ou perderá as concessões, que seriam repassadas para outras empresas.

Após ser notificada pela Anac, a Varig informou que deixaria de vender bilhetes para esses destinos suspensos.

O retorno da Varig para essas operações depende da concretização de sua venda para a VarigLog, que propôs injetar US$ 485 milhões na empresa para ficar com 90% de suas ações.





Fonte: Folha Online

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