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Terça - 05 de Fevereiro de 2013 às 12:59

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Nos seis primeiros anos partir da Copa de 2014, Mato Grosso terá de desembolsar cerca de R$ 250 milhões anuais para custear as dívidas contraídas para bancar a Arena Pantanal, o VLT e as obras do corredor Mário Andreaza.

O custo anual do legado equivale a 79% de total investido pelo governo do Estado em obras e instalações (aplicações diretas) em 2012. Para o TCE, tal situação poderá implicar "em comprometimento dos investimentos da próxima gestão do Estado."

Segundo o tribunal, as quatro operações de empréstimo firmadas com o BNDES e a Caixa Econômica Federal somam R$ 1.575.572.860,00 a serem pagos com juros num prazo entre seis e 30 anos.

A maior parte dos valores, porém, será paga entre o 1º e o 6º anos após a Copa (R$ 258 milhões anuais).

O cronograma de pagamentos prevê ainda repasses de R$ 94,2 milhões anuais do 7º ao 12º ano; de R$ 42,5 milhões anuais entre o 13º e o 20º ano e de R$ 39 milhões entre do 21º ao 30º ano.

"Nos primeiros seis anos a partir de março de 2014 (fim do período de carência dos contratos de financiamento), o valor anual dos pagamentos para quitação desses empréstimos corresponde a 79% do total do investimento em obras e instalações (aplicações diretas) realizado em 2012", diz o relatório.

Somente para bancar o financiamento das obras da Arena Pantanal, o governo irá gastar o equivalente a R$ 4 milhões mensais, em um total de 144 parcelas mensais. Já o VLT, nos dois contratos firmados, custará cerca de R$ 17 milhões a cada mês. (RV)




Fonte: DO DC

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