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Terça - 05 de Fevereiro de 2013 às 08:48
Por: PRISCILLA VILELA

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Como prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) enfrentou, nesta segunda-feira (4), durante a primeira sessão na Câmara Municipal, o posicionamento articulado de oposição que o espera ao longo dos quatro anos de mandato. Estabelecidos em maioria, os oposicionistas declararam que estão independentes para legislar e chegaram a mencionar que o gestor ainda não superou o fim das eleições da mesa diretora e, por consequência, está em clima de embate com os parlamentares.

O vereador Toninho de Souza (PSD) chegou a mencionar que o fim do pleito municipal, em que Mendes saiu vitorioso, foi reconhecidamente superado pelo próprio, contudo a derrota que ele sofreu frente ao Partido Social Democrático (PSD), quando João Emanuel derrotou seu candidato Adilson Levante pela presidência, ainda deixa resquícios no relacionamento entre Câmara e o Palácio Alencastro.

“Mendes entendeu que acabou a eleição, tanto que convidou Carlos Brito para participar de seu secretariado. Mas ele precisa entender ainda que a eleição para a Mesa terminou também. Nós falamos que queríamos ajudar Cuiabá e a mensagem não foi entendida por ele”, concluiu.

A declaração foi completada ainda pelos vereadores Allan Kardec (PT) e Domingos Sávio (PMDB), que uniformizaram a postura de cobrança ao socialista, afirmando que irão fazer a cobrança de cumprimento das promessas feitas durante a campanha eleitoral em 2012. Os vetos a propostas já apresentadas, como a fusão entre as secretarias de Turismo e Cultura, foram lembradas como uma das primeiras derrotas que poderão ser impostas.

Com as afirmativas restou ao vereador Júlio Pinheiro admitir que seu aliado encontrará um cenário difícil com duros embates e que demandará de grande ‘jogo de cintura’ para conseguir se desvencilhar dos impedimentos apresentados pela maioria no parlamento. “Ele vai ter que ter uma grande habilidade, escolher um bom nome para liderança para que possa fazer uma boa articulação. Este ano promete”, ressaltou.

Mauro Mendes, que compareceu à sessão nos últimos instantes, discursou amenizando o tom de acirramento na Casa. Ele citou a colocação da presidente Dilma Rousseff (PT), durante o encontro de prefeitos em Brasília, de que as eleições realmente finalizaram e que agora resta a realização de políticas pelas cidades.

“A presidente Dilma falou durante o encontro com prefeitos que a eleição já terminou e que agora todos temos que nos unir para lutar. Sei que posso contar com a ajuda de vocês todos”, enfatizou.

O embate sobre o veto a aumento de salários e cobrança pelo aumento de repasses à Educação – temas de discordância com os vereadores – não foi mencionado. Ficou apenas a explanação sobre melhorias na Segurança Pública Municipal e na articulação para a construção de um novo pronto-socorro, conforme prometido durante a disputa pelo pleito.




Fonte: DO DC

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