Após 15 anos, guerrilha Tâmil admite assassinato de Rajiv Gandhi
"Estávamos numa guerra de guerrilha de dois anos contra o Exército indiano e depois contra os cingaleses. Chegamos a um acordo com o Sri Lanka e conseguimos a retirada das tropas indianas nos anos 90. Depois disso, veio o assassinato de Rajiv Gandhi", disse Balasingham.
A Índia já tinha responsabilizado o LTTE pelo assassinato. Mas as declarações de Balasingham são a primeira confissão aberta do crime, cometido por uma terrorista suicida.
O líder rebelde disse que o grupo "lamenta profundamente" o ato. Depois, pediu ao governo indiano que "seja generoso e esqueça o passado" para "discutir a questão étnica por outra perspectiva". Balasingham pediu uma participação ativa do governo indiano no atual conflito do Sri Lanka. Ele defendeu uma intervenção diplomática, em vez de militar.
"Isso ajudaria a proteger nosso povo das operações genocidas das Forças Armadas cingalesas e também ajudaria as duas partes a buscar uma solução negociada", disse. "A Índia permaneceu calada e distante nos últimos 15 anos. Agora a violência está de volta e a possibilidade de uma guerra existe. Por isso, a Índia não pode continuar calada", concluiu.
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