Dólar abre estável a R$2, 22
A Bolsa interrompe o pregão das 11h45 às 14h30 e fecha normalmente às 17h. O horário do after-market foi mantido das 17h30 às 19h. Esse é um dos motivos para os investidores se manterem bastante cautelosos hoje --a expectativa é de que tanto a moeda norte-americana quanto a Bovespa oscilem perto da estabilidade.
Outra razão é a reunião do Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos) que acontece amanhã e na quinta-feira. No dia 29, sai a sua decisão a respeito da taxa básica de juros do país, atualmente em 5% ao ano. A aposta da maior parte do mercado é de uma elevação de 0,25 ponto percentual, no que seria a 17ª elevação consecutiva.
Quando a taxa norte-americana sobem, os grandes investidores internacionais abandonam aplicações em mercados como o brasileiro e buscam ativos de menor risco --por exemplo, os treasuries (títulos do Tesouro dos EUA). Esse movimento tem se verificado com força nas Bolsas de Valores de todo o mundo, especialmente dos países emergentes, desde 10 de maio, data do último aumento de juros pelo Fed.
Mais importante do que a alta em si é o comunicado que a acompanha, na qual são dadas pistas dos próximos passos do comitê na condução da política monetária.
"Até lá, a cautela deve continuar direcionando as decisões de negócios e provocando volatilidade nos mercados", diz a corretora AGK em comunicado distribuído a clientes nesta manhã. "E somente indicações claras do Fed de que a inflação está sob controle e do fim do aperto monetário nos EUA, em seu comunicado, conseguirão tranqüilizar os mercados."
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