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Terça - 27 de Junho de 2006 às 10:46

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Alemanha - Avante filhos da pátria, o dia da glória chegou. Quando os primeiros versos da Marselhesa, hino da França, ecoarem no Fifa World Cup Stadium em Hannover, pouco antes das 15h (horário de Mato Grosso) desta terça-feira, a imagem que virá à mente dos franceses será a de Didier Deschamps levantando a taça do Mundial de 1998. Na hora do hino espanhol, os torcedores da Fúria sentirão algo entalado na garganta, e não é só porque a música não tem letra. Você acompanha a transmissão ao vivo e o tempo real com vídeos abertos do duelo histórico pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo no GLOBOESPORTE.COM.

O futuro de toda uma geração de heróis dos Bleus estará em jogo. O mito Zinedine Zidane pendura as chuteiras após a Copa do Mundo. Liliam Thuram quebrará o recorde de Dasailly na sua 117ª partida com a camisa azul. Henry pode se tornar o segundo maior goleador francês em Copas do Mundo, só atrás de Just Fontaine.

Todos estavam presentes no gramado do Stade de France naquele 12 de julho, contra o Brasil. Todos estão oito anos mais velhos, mas ainda carregam a esperança. A média de idade da equipe de Raymond Domenech é de 29 anos e meio, cinco a mais que a média da Espanha.

É uma geração que trouxe alegria e deu aos franceses o status de time vencedor. De lá para cá, entretanto, os ares altivos ainda não se justificaram. Em 2002, queda na primeira fase. Em 2006, dois empates, contra Coréia do Sul e Suíça, uma vitória sofrida diante de Togo e o segundo lugar do grupo G.

- Será uma boa partida, contra um adversário que nunca venceu nada - foi a frase do lateral Sagnol na véspera. Parece esquecer de um passado recente. Se nunca levantou um título mundial, a Espanha está invicta nos últimos dez jogos de Copa do Mundo, exatamente como o Brasil. O recorde é da seleção canarinho, com 13. No geral, a Fúria não perde há 25 partidas.

O técnico Luis Aragonés parecia ter surtado no início da Copa. Dizia ter a melhor seleção nas mãos. O fato de estar invicto à frente da equipe parece justificar. A Espanha está entre as seleções que venceram as três partidas da primeira fase, ao lado do Brasil, Alemanha e Portugal. Pela primeira vez, entretanto, terá um rival à altura. A França nunca perdeu para os espanhóis em jogos oficiais. As 11 derrotas em 27 jogos aconteceram em amistosos. Houve ainda dez vitórias e seis empates.

As mesmas mãos que assinaram a escalação sem o ídolo Raúl nos dois jogos iniciais incluíram o jogador novamente na fase decisiva. A Fúria vem com três atacantes, sem medo da guerra.

Às armas cidadãos, formem seus batalhões, é o que diz a Marselhesa. Após o apito final, a organização prestará sua homenagem. O hino do vencedor ecoará novamente no estádio e emocionará a todos. A letra que arrepia os franceses equivale a uma estrela que falta no escudo espanhol. Um jogo para a história ser escrita. Marchem então, pois, no fim, alguém terá de engolir a seco.

ESPANHA X FRANÇA

Local: Fifa World Cup Stadium de Hannover (Alemanha) Horário: 15h (horário de Mato Grosso) Árbitro: Roberto Rosetti (Itália) Assistentes: Cristiano Copelli e Alessandro Stagnoli (ambos da Itália)

ESPANHA Casillas; Sergio Ramos, Puyol, Pablo e Pernia; Xavi, Xabi Alonso e Fabregas; Raul, Fernando Torres e David Villa Técnico: Luis Aragonés

FRANÇA Barthez; Abidal, Gallas, Thuram e Sagnol; Malouda, Makelele, Vieira, Zidane e Ribéry; Henry Técnico: Raymond Domenech





Fonte: Globo Esporte

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