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Politica MT
Terça - 05 de Fevereiro de 2013 às 00:15
Por: LAURA NABUCO

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A Câmara de Cuiabá retoma hoje (5) os trabalhos com 11 vetos do Executivo em pauta, entre eles o que cancelou o aumento dos salários concedidos aos cargos de prefeito e vice.

Para o vereador Júlio Pinheiro (PTB), presidente do Legislativo à época da aprovação das mensagens, a tendência é de que o veto seja derrubado e que o reajuste de 46,6% para o chefe do Executivo e 114% para o vice-prefeito passe a valer.

“Acho um erro dele (Mendes) ter vetado. O salário é tão baixo... Não acredito que um aumento de R$ 7 mil possa gerar um impacto tão grande assim em um orçamento de mais de R$ 1 bilhão”, avalia o petebista.

Para o recém-escolhido líder do governo no Legislativo, Leonardo Oliveira (PSDB), os parlamentares deveriam se reunir para debater a questão. Entre os motivos da preocupação com o aumento do salário de Mendes está um eventual impedimento de reajuste ao subsídio dos vereadores. Isso porque os vencimentos concedidos ao prefeito não podem ser ultrapassados por nenhum outro cargo municipal.

O tucano afirma, no entanto, haver posicionamentos jurídicos que apontam ser possível aprovar o aumento para os vereadores mesmo que o salário de Mendes continue inalterado. “Acho que é hora de sentarmos para avaliar essas alternativas”, diz.

Durante a sessão solene que marcou a abertura da 18ª Legislatura em Cuiabá, o prefeito afirmou estar disposto a debater as razões que o levaram ao veto para se chegar a um equilíbrio entre os poderes.

“Quando vetamos, tínhamos um princípio: a economicidade. Não posso liberar, por meio do meu salário, uma série de outros aumentos. Podemos fazer alguns ajustes e estamos dispostos a isso. Tenho certeza de que os vereadores serão sensíveis a esta questão”, disse.

Mendes ainda garantiu que, caso o veto seja derrubado, o relacionamento entre Executivo e Legislativo não será estremecido. “Democracia é isso”, pontuou.

Além do aumento dos salários do prefeito e vice, estão entre os vetos que devem ser apreciados aquele que proíbe a prefeitura de recontratar professores que tiveram vínculos empregatícios com o município nos últimos quatro anos e o que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) das carreiras de auditor fiscal tributário e inspetor de tributos da receita municipal




Fonte: DO DC

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