Egito destaca 2.500 policiais na fronteira com Gaza
A passagem de Rafah, sob controle da Autoridade Nacional Palestina (ANP), está fechada, pois as autoridades militares impedem a entrada em Gaza de um grupo funcionários da União Européia (UE), que supervisiona a passagem de pessoas e mercadorias.
A missão dos policiais de fronteira é manter fechada a passagem do lado egípcio de Rafah.
Desde a retirada do Exército israelense, em setembro, segundo fontes militares, os palestinos abriram buracos para facilitar a passagem por um muro divisório, ao longo da rota "Filadélfia".
Autoridades militares de Israel temem que os extremistas que há dois dias seqüestraram um soldado da base militar de Telem, ao sul da faixa autônoma de Gaza, queiram atravessar a fronteira, levando o prisioneiro para a península desértica do Sinai.
Tropas
Israel concentrou tropas de infantaria e do corpo de blindados para uma operação de grande escala a fim de resgatar o soldado Guilad Shalit, 19.
O movimento na Cidade de Gaza, com cerca de 1 milhão de habitantes, está reduzido. Apesar da crise econômica, o público procurou se abastecer esta manhã nas lojas, temendo uma invasão.
O grupo extremitas Jihad Islâmico começou a erguer barreiras de segurança no norte de Gaza, prevendo a invasão do Exército. Um comunicado da organização informa que postos de observação foram instalados ao longo da fronteira com Israel.
Além disso, foram utilizados tratores e escavadeiras para criar barreiras nos acessos aos povoados de Beit Hanun, Beit Lahia e ao populoso campo de refugiados de Jebaliah. O objetivo é impedir a entrada dos tanques israelenses, concentrados a poucos quilômetros.
O Jihad convocou todas as facções da resistência armada a criar um "quartel-general", reunindo suas forças para enfrentar as tropas israelenses.
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