Espanhóis recorrem a psicólogo para superar frustrações
Especialista no convívio com atletas, Leonard Zaichkowsky está desde domingo com o grupo e vem ouvindo os jogadores sobre seus temores em relação aos momentos decisivos.
Um dos mais ansiosos era o atacante Joaquín. Ele perdeu um pênalti contra a Coréia do Sul nas quartas-de-final da Copa de 2002 e falava que não queria enfrentar o mesmo adversário agora.
Desde que as oitavas-de-final passaram a ser disputada no sistema de mata-mata, em 1986, o máximo que a Espanha conseguiu foi chegar às quartas-de-final em três oportunidades (1986, 1994 e 2002).
A juventude da equipe também foi outro ponto que levou a Espanha a pedir ajuda a Zaichkowsky. Existe a preocupação de que jovens como Fabregas, 19, e Sergio Ramos, 20, sintam o peso de terem que enfrentar uma seleção já campeã do mundo e que conta com jogadores experientes como Zidane, 34, e Barthez, que completa 35 anos amanhã.
A França, cuja média de idade é a maior entre todas as seleções das oitavas-de-final, 28,7 anos, não dá ouvidos aos críticos que consideram o time sem pernas para enfrentar jovens equipes. " A Espanha tem uma seleção mais jovem, mas nós temos experiência. Eles têm velocidade no ataque, mas nós temos atacantes que podem fazer a diferença a qualquer momento", afirmou o zagueiro francês Abidal.
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