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Economia
Terça - 27 de Junho de 2006 às 08:58

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A estiagem em regiões produtoras de milho safrinha deve segurar ou mesmo provocar novos reajustes nos preços no curto prazo, estima a consultoria Céleres. Em informativo divulgado ontem, a consultoria destaca a possibilidade de "quebra de 50% das lavouras de milho de São Paulo", onde até ontem não chovia havia 30 dias, e o quadro de estiagem também no Mato Grosso, que registra "mais de 45 dias de seca".

Em relação ao Paraná, a Céleres considera que há um risco de perda maior que o previsto inicialmente já que no Estado as chuvas são mal distribuídas e insuficientes para uma lavoura que em 70% da área está em fase de floração e frutificação. "Em decorrência destes fatores, os preços médios do milho no mês de junho já apresentam recuperação em relação aos preços médios de maio na região sul do país", diz. Segundo a consultoria, nos últimos 30 dias os preços chegaram a subir 30% em algumas regiões.

Na avaliação da Céleres, apenas uma redução no quadro de oferta do cereal pode impulsionar os preços do milho no mercado interno, já que a queda nos preços internacionais dificulta a exportação, desfavorecida pelo câmbio.

"O atual quadro de estresse hídrico ainda poderá promover reajustes positivos de preços, contrariando totalmente as expectativas vislumbradas anteriormente, quando esperávamos queda de preços com o início da colheita da safrinha."

O Departamento de Economia Rural do Paraná deve divulgar nesta semana levantamento com as condições da lavoura e a nova perspectiva de colheita da safrinha. A Céleres estima que 11% da área do Paraná já foi colhida. No Centro-Sul a colheita atingiria 8,6% da área, calcula a Céleres.





Fonte: Agência Estado

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