Dólar cai e Bovespa tem leve alta
Às 15h03, o dólar comercial caía 0,13%, vendido a R$ 2,226 e a Bovespa subia 0,25%, para 34.748 pontos, acompanhando a Bolsa de Nova York. O risco Brasil tinha queda de 0,38%, aos 256 pontos. Tanto a moeda norte-americana quanto a Bolsa brasileira apresentam volatilidade, alternando momentos de alta e baixa.
A expectativa da maioria dos economistas é de que os juros norte-americanos serão elevados pela 17ª vez consecutiva, em 0,25 ponto percentual, para 5,25% ao ano. Mais importante do que o aumento em si, entretanto, é a justificativa do Fed para a alta, que pode indicar quais serão seus próximos passos na política monetária.
Quando a taxa dos EUA sobe, grandes investidores internacionais abandonam suas aplicações em mercados de risco, como o brasileiro, em busca de ativos mais seguros, como os treasuries (títulos do Tesouro norte-americano). Esse movimento tem causado forte nervosismo nas Bolsas de Valores de todo o mundo desde 10 de maio, quando o Fed fez o último aumento, afirmando que observaria os indicadores econômicos para decidir o que faria em seguida.
Mas os índices divulgados são contraditórios: alguns mostram aquecimento da economia; outros, desaceleração, o que também preocupa --um cenário de baixo crescimento com inflação é o pior pesadelo.
Até que as incertezas sejam reduzidas, turbulências ainda devem acontecer mas, na opinião de analistas, com menor intensidade, porque a maior parte do ajuste global de recursos devido a uma nova percepção de risco já se deu. A Bovespa perdeu 17% e o dólar teve valorização de 8% desde 10 de maio.
O dólar paralelo caía 0,41%, a R$ 2,39, e o turismo tinha queda de 0,42%, a R$ 2,32.
Ações
As ações da Arcelor Brasil chegaram a subir até R$ 38,50 hoje, mas mudaram de tendência e, no meio da tarde, recuavam 0,67%, para R$ 35,40. No final de semana, foi anunciada a fusão da siderúrgica européia Arcelor com a indiana Mittal Steel.
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