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Saúde
Segunda - 04 de Fevereiro de 2013 às 18:50

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De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a intoxicação por medicamentos ocupa o primeiro lugar entre as causas de intoxicação registradas em todo o país, à frente dos produtos de limpeza, dos agrotóxicos e dos alimentos estragados. Para orientar os pacientes e tentar reduzir esses números, o Progama de Benefício em Medicamentos (PBM) passou a ser difundido há cerca de 12 anos, pois facilita o acesso aos remédios recomendados, além de evitar que muitas pessoas se arrisquem com a prática da automedicação.

Um dos fatores para que esse número seja tão elevado é o fato de que mais de 2 milhões de funcionários no país recebem atualmente subsídio para a compra de medicamentos. Com a ajuda que as empresas integrantes do PBM oferecem, os funcionários podem seguir corretamente o tratamento medicamentoso prescrito por um especialista, sem precisar abandoná-lo ou trocá-lo por outros remédios mais baratos e sem qualquer orientação médica.

“Muita gente deixa de comprar um determinado remédio por falta de dinheiro e busca uma opção mais em conta, acreditando que também resolverá o problema. Mas não imagina exatamente os riscos que corre com a automedicação”, diz Rodrigo Bacellar, diretor da Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM (PBMA). Ele conta que as empresas no país subsidiam, em média, 53% do valor dos remédios. Petrobras, Unilever, Nestlé, Oi e IBM são alguns exemplos de empresas que já oferecem esse benefício a seus funcionários.

“Os analgésicos, os antitérmicos e os antiinflamatórios representam as classes de medicamentos que mais intoxicam”, completa o diretor da PBMA. Bacellar faz alguns alertas sobre os riscos da automedicação e também dá dicas de como proceder em casos de eventual intoxicação.

Confira:

Mesmo para os medicamentos de venda livre (considerados de baixo risco e que não exigem prescrição médica), solicite orientação ao farmacêutico – não o confunda com o balconista;

Evite tomar medicamentos por indicação de parentes, amigos, vizinhos ou conhecidos;

Verifique na bula do medicamento a dose recomendada e não ultrapasse a quantidade permitida, seguindo à indicação prescrita pelo médico;

Na consulta, lembre-se de sempre informar ao médico se usa algum outro medicamento e se tem o hábito de ingerir bebida alcoólica e com qual frequência;

Nunca jogue as embalagens dos remédios fora e confira o prazo de validade sempre que for usar algum medicamento guardado em casa. Muitas pessoas se intoxicam ingerindo sobras, geralmente com prazo de validade vencido;

Ao perceber qualquer sintoma ou algum efeito colateral não informado na bula, procure ajuda médica.





Fonte: Do GD

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