Campanha de vacinação contra paralisia infantil se encerrará sexta-feira
A vacinação é gratuita e todas a crianças menores de 5 anos devem ser vacinadas. A previsão da Secretaria de Estado de Saúde é imunizar 283.077 crianças menores de cinco anos até 30 de junho, quando terminará a campanha e será feita uma avaliação dos resultados.
A campanha começou no dia 10 de junho em todo o país. Nesta primeira etapa, a meta é vacinar 17 milhões de crianças contra a poliomielite (paralisia infantil). A segunda etapa da campanha começará em 26 de agosto. Não existe contra-indicação para a aplicação da vacina. O governo quer atingir o mínimo de 95% de cobertura em pelo menos 80% dos municípios brasileiros. Há 17 anos, nenhum caso da doença é notificado no Brasil.
Em 1994, o continente americano recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o reconhecimento pela erradicação da doença. Os países do Pacífico Ocidental receberam o reconhecimento em 2000 e a Europa, em 2002. Três regiões no mundo ainda não receberam a certificação de erradicação da poliomielite: África, Sudeste da Ásia e Mediterrâneo Oriental. Por isso a necessidade de manter a vacinação, já que o fluxo de viajantes pode propagar o vírus transmissor da doença.
Para manter erradicada a doença, o Brasil adquiriu 26,6 milhões de doses da vacina, que foram enviadas para os postos de saúde de todo o país. O investimento é de R$ 10,1 milhão. Em 2006, a estratégia contra a poliomielite no Brasil completa 26 anos.
Adolescentes
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta a população para a necessidade de aplicação de todas as vacinas que fazem parte do Calendário do Adolescente. As vacinas estão à disposição nas policlínicas, postos ou centros de saúde de todo o Estado. "Os pais precisam ficar atentos porque o calendário de vacinação do adolescente é uma continuidade do calendário da criança e as vacinas precisam de reforço na adolescência", alertou a gerente de Imunopreveníveis da Saúde do Estado, Selma de Oliveira Marques.
As vacinas disponíveis são contra hepatite B, dT (difteria e tétano), febre amarela e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Outras vacinas são novas e não existiam quando os adolescentes de hoje eram crianças. Este é o caso da vacina contra a hepatite B, implantada pelo Ministério da Saúde (MS) apenas no calendário de rotina em 1994. A vacina tríplice viral só foi instituída pelo MS em 1998.
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