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Economia
Segunda - 26 de Junho de 2006 às 09:02
Por: Gustavo Freire

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BRASÍLIA - As projeções de mercado para o IPCA de 2006 caíram de 4,17% para 4,04% na pesquisa semanal do BC, divulgada nesta segunda-feira. Esta foi a quarta queda seguida destas previsões, que estavam em 4,32% há quatro semanas. Com a nova redução, as expectativas de variação do IPCA para este ano ficaram ainda mais abaixo da meta central de 4,50% fixada pelo CMN.

Nas projeções de médio prazo das instituições Top 5, as estimativas de IPCA para este ano também recuaram e passaram de 4,01% para 3,80%. Esta foi a terceira queda consecutiva destas previsões, que estavam em 4,27% há quatro semanas.

Para 2007, as estimativas do IPCA permaneceram estáveis em 4,50% pela 45ª semana seguida. O porcentual estimado corresponde à meta central de 4,50% fixada pelo CMN para o próximo ano, que deverá ser ratificada na reunião desta semana, na quinta-feira, quando também será definida a meta de inflação para 2008.

As estimativas suavizadas de IPCA em 12 meses à frente seguiram a mesma tendência de estabilidade, permanecendo em 4,23%. Este porcentual é maior que os 4,20% projetados há quatro semanas.

Para este mês de junho, as previsões de IPCA recuaram de 0,15% para uma deflação de 0,05%. Esta foi a quinta queda seguida destas projeções, que estavam em 0,24% há quatro semanas.

Para julho, as expectativas de IPCA continuaram estáveis em 0,35% pela oitava semana seguida.

As previsões de reajuste dos preços administrados para este ano também não mudaram e continuaram em 4,50% pela 14ª semana seguida. Para o próximo ano, as projeções de alta dos administrados também seguiram estáveis em 4,50% pela sexta semana consecutiva.

IGP-DI As projeções de mercado para o IGP-DI deste ano subiram de 3,28% para 3,41% na pesquisa semanal do BC . Esta foi a terceira elevação consecutiva destas previsões, que estavam em 3,17% há quatro semanas. Para 2007, as estimativas de mercado para a variação do IPG-DI continuaram estáveis em 4,50% pela 19º semana consecutiva.

As previsões de alta do IGP-M para este ano, por sua vez, aumentaram de 3,24% para 3,40%. Esta também foi a terceira elevação consecutiva destas estimativas, que estavam em 3,13% há quatro semanas.

Para 2007, as projeções de IGP-M continuaram estáveis em 4,50% pela 31º semana consecutiva. As estimativas de variação do IPC da Fipe para este ano recuaram, ao mesmo tempo, de 3,04% para 3,02%. Há quatro semanas, estas previsões estavam em 3,58%.

Para 2007, as projeções de mercado para o IPC da Fipe seguiram estáveis em 4,30% pela segunda semana seguida. Há quatro semanas, estas previsões estavam em 4,40%.

Juros As projeções de mercado para a taxa de juros em julho continuaram estáveis em 14,75%. O porcentual embute uma expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) venha a cortar os juros em 0,50 ponto porcentual na reunião dos dias 18 e 19 de julho.

Para o final do ano, as previsões de juros continuaram estáveis em 14,50% pela segunda semana consecutiva. Há quatro semanas, estas estimativas estavam em 14,25% ao ano. As expectativas de taxa média de juros para este ano também não mudaram e prosseguiram em 15,38% pela terceira semana consecutiva.

Há quatro semanas, estas previsões estavam em 15,34% ao ano. As estimativas de juros para o final de 2007 continuaram estáveis, por sua vez, em 13% ao ano pela 14º semana consecutiva.

As previsões de taxa média de juros para o próximo ano, em contrapartida, subiram de 13,55% para 13,60% ao ano. Esta foi a segunda alta seguida destas projeções, que estavam em 13,50% há quatro semanas.

Câmbio As projeções de mercado para a taxa de câmbio no final do subiram de R$ 2,24 para R$ 2,25. Esta foi a segunda elevação consecutiva destas previsões, que estavam em R$ 2,20 há quatro semanas.

Apesar da alta, as estimativas de taxa média de câmbio para este ano seguiram estáveis em R$ 2,20. Há quatro semanas, estas previsões estavam em R$ 2,17. Para o fim deste mês, as estimativas de taxa de câmbio também não mudaram e permaneceram em R$ 2,25.

Há quatro semanas, estas projeções estavam em R$ 2,15. Para o final do próximo mês, as estimativas de taxa de câmbio aumentaram de R$ 2,20 para R$ 2,22. A alta interrompeu uma seqüência de duas semanas seguidas de estabilidade destas previsões em R$ 2,20. Há quatro semanas, estas previsões estavam em R$ 2,15.

Para o fim de 2007, as projeções de câmbio continuaram estáveis em R$ 2,35 pela quinta semana consecutiva. As estimativas de taxa média de câmbio para o próximo ano também não mudaram e prosseguiram em R$ 2,32 pela segunda semana seguida. Há quatro semanas, estas previsões estavam em R$ 2,28.

Dívida líquida do setor público As projeções de mercado para a dívida líquida do setor público neste ano ficaram estáveis em 50,50% do Produto Interno Bruto (PIB) na pesquisa semanal do BC.

A previsão vem se mantendo inalterada já por 17 semanas consecutivas. Para o próximo ano, as estimativas de dívida líquida também não se alteraram e prosseguiram estáveis em 49,15% do PIB. Há quatro semanas, estas previsões estavam em 49,10% do PIB.





Fonte: Agência Estado

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