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Trabalho contribui na ressocialização
Para ressocializar um detento é fundamental que ele trabalhe. Os membros do Conselho Penitenciário do Estado de Mato Grosso avaliam que existe boa vontade por parte da direção da unidade em mudar o ambiente, mas afirmam que a instalação de fábricas em locais inapropriados coloca em risco a vida dos detentos que trabalham no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).
Atualmente pelo menos 300 homens possuem atividades diárias na confecção de bolas, calçados, consertos de refrigeradores, artesanatos ou separação de produtos para reciclagem (papel). O diretor da unidade, Dilton Mattos de Freitas, reconhece as deficiências do local, mas avalia que em um ano já conseguiu ampliar as instalações para diretoria, além de pequenas reformas imprescindíveis. A meta agora é construir uma sala para ser ocupada pela defensora pública, Daniele Vilas Bôas, única a atur na Vara de Execuções. Ele avalia que apesar da improvisação, sem ocupação alguma seria dificil conseguir manter um ambiente livre de motins e rebeliões. Frisa que sem educação, disciplina e trabalho, a ressocialização é impossível. Para os presos sentenciados, cada dia trabalhado equivale a menos três no total da pena.
A atuação do diretor é elogiada no relatório do Conselho, que cita "a atual diretoria vem atuando com eficiência no processo de ressocialização, porém, muitos aspectos negativos acabam contribuindo para uma série de falhas, as quais acarretam em vários problemas na organização da unidade. As instalações elétricas para uso de equipamentos, põem em risco todas as pessoas que estão trabalhando nos ambientes das fábricas, uma vez que há possibilidade de incêndios provocados por curto circuito. A bem da verdade, por se tratar de prédio antigo, deveria ser demolido, construindo-se outro em seu lugar ou em lugar apropriado. O mais viável seria a demolição e a construção de um outro presídio, mas optou-se pela reforma. Nesta toada, a inviabilidade permanece por quanto se efetua conserto em um lugar e, ao passar de alguns dias, outro lugar necessitará de reformas, num ciclo quase infindável, gastando-se dinheiro bom com coisas ruins, velhas", aponta o relatório do Conselho. (PN)
Atualmente pelo menos 300 homens possuem atividades diárias na confecção de bolas, calçados, consertos de refrigeradores, artesanatos ou separação de produtos para reciclagem (papel). O diretor da unidade, Dilton Mattos de Freitas, reconhece as deficiências do local, mas avalia que em um ano já conseguiu ampliar as instalações para diretoria, além de pequenas reformas imprescindíveis. A meta agora é construir uma sala para ser ocupada pela defensora pública, Daniele Vilas Bôas, única a atur na Vara de Execuções. Ele avalia que apesar da improvisação, sem ocupação alguma seria dificil conseguir manter um ambiente livre de motins e rebeliões. Frisa que sem educação, disciplina e trabalho, a ressocialização é impossível. Para os presos sentenciados, cada dia trabalhado equivale a menos três no total da pena.
A atuação do diretor é elogiada no relatório do Conselho, que cita "a atual diretoria vem atuando com eficiência no processo de ressocialização, porém, muitos aspectos negativos acabam contribuindo para uma série de falhas, as quais acarretam em vários problemas na organização da unidade. As instalações elétricas para uso de equipamentos, põem em risco todas as pessoas que estão trabalhando nos ambientes das fábricas, uma vez que há possibilidade de incêndios provocados por curto circuito. A bem da verdade, por se tratar de prédio antigo, deveria ser demolido, construindo-se outro em seu lugar ou em lugar apropriado. O mais viável seria a demolição e a construção de um outro presídio, mas optou-se pela reforma. Nesta toada, a inviabilidade permanece por quanto se efetua conserto em um lugar e, ao passar de alguns dias, outro lugar necessitará de reformas, num ciclo quase infindável, gastando-se dinheiro bom com coisas ruins, velhas", aponta o relatório do Conselho. (PN)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/292619/visualizar/
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