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Hebe aprova sua volta para as segundas-feiras
As mudanças de horário na grade do SBT são corriqueiras. Essa "dança do relógio e do calendário", comandada por Sílvio Santos, cria alguma dificuldade para se saber quem está indo ao ar quando.
O último episódio dessa "novela" envolveu Hebe Camargo e Ratinho. A loira, depois de ter seu programa transferido para as noites de sábado, volta para as segundas-feiras e quem herda o ingrato horário é Carlos Massa, que precisa concorrer com a reta final da novela Belíssima, da Globo.
Para a apresentadora, essa volta atrás do patrão é positiva. Afinal, ela havia ficado descontente por ter perdido o horário que, durante anos, esteve sob seu comando.
Depois de amargar uma média de quatro pontos no Ibope aos sábados, com picos de seis, ela tem subido - devagar, é verdade - para a média de seis pontos às segundas-feiras, com picos de oito nos dois primeiros programas que foram ao ar. Por mais que a audiência ainda não seja a mesma de antigamente, esses resultados mostram que a volta foi positiva.
A audiência de Hebe Camargo se recupera do susto e o programa volta a ganhar em atualidade. Com a retomada da possibilidade de gravar à tarde o conteúdo que irá ao ar naquela mesma noite, a apresentadora pode comentar temas polêmicos do momento, como ela tanto gosta de fazer.
Uma de suas maiores reclamações quando migrou para o final de semana era que, por gravar com muita antecedência, qualquer assunto que abordasse ficaria ultrapassado até o dia em que o programa fosse transmitido. No restante, tudo está igual. O mesmo sofá, a mesma orquestra e os convidados que são quase sempre os mesmos.
Mas esta história tem outro lado. Para Ratinho a troca foi pior. Foi-se o tempo em que era permitido ao apresentador ser irreverente e levar ao ar matérias apelativas, fazendo comentários que não poupavam ninguém e que em alguns momentos beiravam o desrespeito.
Esse seu lado, justamente o que atraía o público no início, além de ter se desgastado, trouxe dores de cabeça demais para a emissora, inclusive problemas com a Justiça.
Daí em diante, o Carlos Massa exibido era sempre mais leve e mais contido. O resultado é que o Ratinho que vai ao ar é destituído de tudo que o tornou famoso.
Com uma banda que toca ao vivo, dançarinas no palco, reportagens feitas em diferentes regiões do Brasil e o quadro "A Hora do Jabá", mera cópia do "Se vira nos 30", de Fausto Silva, o programa de Ratinho perdeu a personalidade.
Não era lá uma grande personalidade, mas era a única que ele tinha. Há, é verdade, alguns resquícios da velha baixaria ¿ caso da dramatização de contos sensuais escritos pela cantora Syang. Do velho estilo, apenas alguns traços de sinceridade, como quando é obrigado a dizer "não sei fazer programa certinho", para tentar mostrar que continua indomável. Se ninguém mais acreditar nisso, só vai restar ao apresentador a velha geladeira da emissora.
O último episódio dessa "novela" envolveu Hebe Camargo e Ratinho. A loira, depois de ter seu programa transferido para as noites de sábado, volta para as segundas-feiras e quem herda o ingrato horário é Carlos Massa, que precisa concorrer com a reta final da novela Belíssima, da Globo.
Para a apresentadora, essa volta atrás do patrão é positiva. Afinal, ela havia ficado descontente por ter perdido o horário que, durante anos, esteve sob seu comando.
Depois de amargar uma média de quatro pontos no Ibope aos sábados, com picos de seis, ela tem subido - devagar, é verdade - para a média de seis pontos às segundas-feiras, com picos de oito nos dois primeiros programas que foram ao ar. Por mais que a audiência ainda não seja a mesma de antigamente, esses resultados mostram que a volta foi positiva.
A audiência de Hebe Camargo se recupera do susto e o programa volta a ganhar em atualidade. Com a retomada da possibilidade de gravar à tarde o conteúdo que irá ao ar naquela mesma noite, a apresentadora pode comentar temas polêmicos do momento, como ela tanto gosta de fazer.
Uma de suas maiores reclamações quando migrou para o final de semana era que, por gravar com muita antecedência, qualquer assunto que abordasse ficaria ultrapassado até o dia em que o programa fosse transmitido. No restante, tudo está igual. O mesmo sofá, a mesma orquestra e os convidados que são quase sempre os mesmos.
Mas esta história tem outro lado. Para Ratinho a troca foi pior. Foi-se o tempo em que era permitido ao apresentador ser irreverente e levar ao ar matérias apelativas, fazendo comentários que não poupavam ninguém e que em alguns momentos beiravam o desrespeito.
Esse seu lado, justamente o que atraía o público no início, além de ter se desgastado, trouxe dores de cabeça demais para a emissora, inclusive problemas com a Justiça.
Daí em diante, o Carlos Massa exibido era sempre mais leve e mais contido. O resultado é que o Ratinho que vai ao ar é destituído de tudo que o tornou famoso.
Com uma banda que toca ao vivo, dançarinas no palco, reportagens feitas em diferentes regiões do Brasil e o quadro "A Hora do Jabá", mera cópia do "Se vira nos 30", de Fausto Silva, o programa de Ratinho perdeu a personalidade.
Não era lá uma grande personalidade, mas era a única que ele tinha. Há, é verdade, alguns resquícios da velha baixaria ¿ caso da dramatização de contos sensuais escritos pela cantora Syang. Do velho estilo, apenas alguns traços de sinceridade, como quando é obrigado a dizer "não sei fazer programa certinho", para tentar mostrar que continua indomável. Se ninguém mais acreditar nisso, só vai restar ao apresentador a velha geladeira da emissora.
Fonte:
TV Press
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/292636/visualizar/
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