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Domingo - 25 de Junho de 2006 às 18:50

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Da última vez que a França jogou uma partida realmente disputada com a Espanha, o grande Zinedine Zidane estava no auge. "Foi uma partida muito boa, talvez a melhor que eu joguei pela França", disse Zidane depois da vitória por 2 x 1 nas quartas-de-final da Eurocopa de 2000, na qual teve uma atuação magnífica.

Seis anos depois, Zidane chega ao fim de sua brilhante carreira, mas a França vai precisar de sua inspiração quando jogar contra a Espanha pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo em Hanover na terça-feira.

O maduro craque, que se aposenta depois do torneio, sabe que agora cada partida pode ser sua última.

"Queremos ir longe pelo time mas também por ele, porque sabemos que é sua última grande competição", disse o meio-campo Alou Diarra aos repórteres neste domingo. "Isso é uma motivação extra para nós."

Até agora tem sido um torneio atípico para Zidane, que recebeu um cartão amarelo em cada um dos dois primeiros jogos da França e foi suspenso quando o time bateu o Togo por 2 x 0 na partida decisiva da primeira fase do Grupo G na sexta-feira.

Zidane, que fez 34 anos nesse dia, acompanhou a partida do vestiário com o defensor Eric Abidal, também suspenso.

"Ele ficou tão frustrado por não jogar aquela partida", disse Abidal no domingo. "Ele é um competidor e tanto. Sempre quer vencer, até nos treinos. Ele faz parecer que é fácil às vezes, mas garanto que ele trabalha duro."

"Todos queriam ganhar a partida contra Togo, para que ele possa encerrar a carreira em alto estilo."

A França, que depende de vários jogadores em declínio, esteve lenta até agora, mas a ausência de Zidane contra Togo não a impediu de vencer a partida por 2 x 0, sua primeira vitória desde a conquista do torneio de 1998, quando bateu o Brasil na final por 3 x 0.

Mas o talentoso meia é um talismã que o técnico Raymond Domenech não pode dispensar do time titular que entra em campo na terça-feira.

"Ter um jogador desse no seu time sempre é uma vantagem", disse Domenech.

Abidal vai mais longe, dizendo que o calvo número 10, capitão e dono de um toque mágico, pode decidir a partida mais uma vez contra a Espanha. "A Espanha tem jogadores excelentes, mas não tem Zidane", disse ele.





Fonte: Reuters

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