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Desde 1970 África é presença assídua em Copas do Mundo
A estréia foi em 1934, com o Egito, que terminou em 13o — uma posição à frente do Brasil — entre 16 seleções. Jogou uma partida e perdeu de 4 x 2 para a Hungria. Passaram-se mais de três décadas e seis Copas do Mundo para que a África reaparecesse no maior espetáculo de futebol do planeta. No entanto, a partir de 1970, no México, com Marrocos, o continente é presença assídua, às vezes protagonizando alguns dos melhores momentos dos Mundiais.
Foi exatamente em 1974 que o Brasil enfrentou pela primeira vez uma seleção africana em Copa do Mundo: vitória de 3 x 0 sobre o Zaire, resultado que foi o suficiente para classificar os tricampeões às oitavas-de-final e tirou o futebol africano da competição de forma nada agradável: o Zaire perdeu os três jogos, não marcou um gol sequer - sofreu 14 - e terminou em último lugar.
Em 1978, na Argentina, a Tunísia faria história, ao obter a primeira vitória africana em Copas do Mundo: 3 x 1 no México. A partir de 1982, na Espanha, a Copa passou a ter 24 seleções. E lá estava a África, com Camarões, que saiu invicto (empatou os três jogos com Itália, Polônia e Peru) e a Argélia, que marcou presença e só não passou às oitavas-de-final por ter sido prejudicada pelo "jogo de compadres" de Áustria e Alemanha - um dos maiores vexames da história da Copa.
Os argelinos venceram os alemães por 2 x 1 e os chilenos por 3 x 2, mas foram eliminados devido à vitória de 1 x 0 da Alemanha sobre a Áustria, resultado que classificou os dois países europeus vizinhos.
Em 1986, o Brasil voltaria a enfrentar uma seleção africana: 1 x 0 na Argélia, que acabou eliminada. Já o Marrocos seguiu até as oitavas-de-final, parando ao perder para Alemanha por 1 x 0.
A partir de 1990, na Itália, o futebol africano sempre se destacou. No Mundial italiano, o herói africano foi o camaronês Roger Milla, que ajudou seu país a obter a melhor performance africana em Copas: passou às quartas-de-final como primeiro colocado do grupo que tinha a Argentina como cabeça-de-chave e terminou em 7o lugar, com três vitórias — 1 x 0 na Argentina, 2 x 1 na Romênia e 2 x 1 na Colômbia.
Em 1994, ano do tetra brasileiro, novamente o Brasil enfrentaria uma seleção africana: 3 x 0 em Camarões. A melhor campanha nesse Mundial foi da Nigéria, 10a. colocada. Em 1998, na França, a Copa passou a ter 32 seleções, entre elas cinco africanas: Nigéria (12a.), Marrocos (18o.), África do Sul (24o.), Camarões (25o.) e Tunísia (26o.).
Em 2002, a África deu de novo o ar da graça. Foi representada por cinco seleções, entre elas Senegal, que surpreendeu logo na abertura: derrotou a campeã França, resultado que contribuiu para a eliminação dos "Bleus" na primeira fase. Senegal terminou em 8o.; África do Sul, em 17o.; Camarões, em20o.; Nigéria, em 27o.; e Tunísia em 29o.
Nos Jogos Olímpicos, no entanto, os africanos têm se saído melhor. Obtiveram dois títulos — em 1996, em Atlanta, com a Nigéria, que eliminou o Brasil nas semifinais e derrotou a Argentina na final. Na Olimpíada seguinte, em Sydney, em 2000, o título ficou com Camarões, que eliminou o Brasil nas quartas-de-final e a Espanha na final.
O sonho de ser o melhor do mundo, no entanto, agora, está nos pés de Gana, os "brasileiros" da África e única das cinco seleções africanas que permanece na Copa da Alemanha.
Foi exatamente em 1974 que o Brasil enfrentou pela primeira vez uma seleção africana em Copa do Mundo: vitória de 3 x 0 sobre o Zaire, resultado que foi o suficiente para classificar os tricampeões às oitavas-de-final e tirou o futebol africano da competição de forma nada agradável: o Zaire perdeu os três jogos, não marcou um gol sequer - sofreu 14 - e terminou em último lugar.
Em 1978, na Argentina, a Tunísia faria história, ao obter a primeira vitória africana em Copas do Mundo: 3 x 1 no México. A partir de 1982, na Espanha, a Copa passou a ter 24 seleções. E lá estava a África, com Camarões, que saiu invicto (empatou os três jogos com Itália, Polônia e Peru) e a Argélia, que marcou presença e só não passou às oitavas-de-final por ter sido prejudicada pelo "jogo de compadres" de Áustria e Alemanha - um dos maiores vexames da história da Copa.
Os argelinos venceram os alemães por 2 x 1 e os chilenos por 3 x 2, mas foram eliminados devido à vitória de 1 x 0 da Alemanha sobre a Áustria, resultado que classificou os dois países europeus vizinhos.
Em 1986, o Brasil voltaria a enfrentar uma seleção africana: 1 x 0 na Argélia, que acabou eliminada. Já o Marrocos seguiu até as oitavas-de-final, parando ao perder para Alemanha por 1 x 0.
A partir de 1990, na Itália, o futebol africano sempre se destacou. No Mundial italiano, o herói africano foi o camaronês Roger Milla, que ajudou seu país a obter a melhor performance africana em Copas: passou às quartas-de-final como primeiro colocado do grupo que tinha a Argentina como cabeça-de-chave e terminou em 7o lugar, com três vitórias — 1 x 0 na Argentina, 2 x 1 na Romênia e 2 x 1 na Colômbia.
Em 1994, ano do tetra brasileiro, novamente o Brasil enfrentaria uma seleção africana: 3 x 0 em Camarões. A melhor campanha nesse Mundial foi da Nigéria, 10a. colocada. Em 1998, na França, a Copa passou a ter 32 seleções, entre elas cinco africanas: Nigéria (12a.), Marrocos (18o.), África do Sul (24o.), Camarões (25o.) e Tunísia (26o.).
Em 2002, a África deu de novo o ar da graça. Foi representada por cinco seleções, entre elas Senegal, que surpreendeu logo na abertura: derrotou a campeã França, resultado que contribuiu para a eliminação dos "Bleus" na primeira fase. Senegal terminou em 8o.; África do Sul, em 17o.; Camarões, em20o.; Nigéria, em 27o.; e Tunísia em 29o.
Nos Jogos Olímpicos, no entanto, os africanos têm se saído melhor. Obtiveram dois títulos — em 1996, em Atlanta, com a Nigéria, que eliminou o Brasil nas semifinais e derrotou a Argentina na final. Na Olimpíada seguinte, em Sydney, em 2000, o título ficou com Camarões, que eliminou o Brasil nas quartas-de-final e a Espanha na final.
O sonho de ser o melhor do mundo, no entanto, agora, está nos pés de Gana, os "brasileiros" da África e única das cinco seleções africanas que permanece na Copa da Alemanha.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/292695/visualizar/
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