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Scolari desafia favoritismo holandês
A maioria dos bolões de todo mundo apontaria uma vitória da Holanda, tradicional favorita em Copas do Mundo. Mas, com Luiz Felipe Scolari no volante, apostar em Portugal hoje, às 15h, no Frankenstadion de Nuremberg, não parece ser palpite de principiante.
Invicto desde que estreou em Copas, em 2002, Scolari não cansa de ampliar seu recorde de vitórias consecutivas no torneio. São dez triunfos desde o 2 a 1 sobre a Turquia, com a seleção brasileira, sendo que o último, 2 a 1 sobre o México, foi obtido com uma equipe que contava com cinco reservas.
E isso sem considerar que só agora começa na Copa a fase que fez Scolari ser conhecido no Brasil como Felipão. Dos 16 títulos de sua carreira, 14 foram conquistados em torneios decididos por mata-matas.
Foi em 1991 que ele ganhou projeção nacional ao levar o modesto Criciúma ao título da Copa do Brasil, contando só com destaques medianos como Jairo Lenzi e o hoje treinador Roberto Cavalo.
Depois vieram mais duas Copa do Brasil (com Grêmio e Palmeiras), duas Libertadores (idem), um Brasileiro (pelo Grêmio, em 1996) e, obviamente, a Copa de 2002, para ficar só nos mais representativos.
Com o time português, Scolari mostrou sua experiência no riscado, ao levar a equipe grená a um inédito vicecampeonato na Eurocopa-2004. Tudo isso parece justificar o entusiasmo dos torcedores lusitanos em Nuremberg, que mais uma vez ovacionaram a delegação portuguesa na Alemanha.
Para seguir no Mundial, o técnico brasileiro deverá manter a mesma escalação dos dois primeiros jogos, apesar de o time ter mostrado mais desenvoltura justamente no primeiro tempo contra o México, em que cinco titulares não jogaram para evitarem suspensão.
Com isso, devem retornar à equipe o lateral-esquerdo Nuno Valente, o volante Costinha, os meias Deco e Cristiano Ronaldo e atacante Pauleta, com cartões amarelos zerados.
Do outro lado, um problema preocupa a Holanda do técnico Marco van Basten, ainda favorita neste confronto para principal casa de apostas de Londres. A dúvida atende por Ruud Van Nistelrooy.
A maior esperança laranja de gols pode ser sacada pelo treinador, que entendia bem de artilharia nos seus tempos de jogador do Milan e da Holanda.
"A falta de eficiência de Van Nistelrooy é preocupante, o que aumenta a chance para a entrada de Kuijt", afirmou o treinador, que terá como principal trunfo a velocidade do atacante Arjen Robben, destaque na estréia holandesa. "Ele está num nível muito bom. Temos que controlá-lo", disse Scolari, que pode escalar Paulo Ferreira, também do Chelsea, nessa função.
PORTUGAL Ricardo; Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Costinha, Petit (Maniche), Figo e Deco; Cristiano Ronaldo e Pauleta. Técnico: Luiz Felipe Scolari HOLANDA
Van der Sar; Heitinga, Ooijer, Mathijsen e Van Bronckhorst; Sneijder, Van der Vaart e Cocu; Van Persie, Kuyt e Robben. Técnico: Marco van Basten Local: Frankenstadion, em Nuremberg Horário: 15h Juiz: Valentin Ivanov (RUS)
Invicto desde que estreou em Copas, em 2002, Scolari não cansa de ampliar seu recorde de vitórias consecutivas no torneio. São dez triunfos desde o 2 a 1 sobre a Turquia, com a seleção brasileira, sendo que o último, 2 a 1 sobre o México, foi obtido com uma equipe que contava com cinco reservas.
E isso sem considerar que só agora começa na Copa a fase que fez Scolari ser conhecido no Brasil como Felipão. Dos 16 títulos de sua carreira, 14 foram conquistados em torneios decididos por mata-matas.
Foi em 1991 que ele ganhou projeção nacional ao levar o modesto Criciúma ao título da Copa do Brasil, contando só com destaques medianos como Jairo Lenzi e o hoje treinador Roberto Cavalo.
Depois vieram mais duas Copa do Brasil (com Grêmio e Palmeiras), duas Libertadores (idem), um Brasileiro (pelo Grêmio, em 1996) e, obviamente, a Copa de 2002, para ficar só nos mais representativos.
Com o time português, Scolari mostrou sua experiência no riscado, ao levar a equipe grená a um inédito vicecampeonato na Eurocopa-2004. Tudo isso parece justificar o entusiasmo dos torcedores lusitanos em Nuremberg, que mais uma vez ovacionaram a delegação portuguesa na Alemanha.
Para seguir no Mundial, o técnico brasileiro deverá manter a mesma escalação dos dois primeiros jogos, apesar de o time ter mostrado mais desenvoltura justamente no primeiro tempo contra o México, em que cinco titulares não jogaram para evitarem suspensão.
Com isso, devem retornar à equipe o lateral-esquerdo Nuno Valente, o volante Costinha, os meias Deco e Cristiano Ronaldo e atacante Pauleta, com cartões amarelos zerados.
Do outro lado, um problema preocupa a Holanda do técnico Marco van Basten, ainda favorita neste confronto para principal casa de apostas de Londres. A dúvida atende por Ruud Van Nistelrooy.
A maior esperança laranja de gols pode ser sacada pelo treinador, que entendia bem de artilharia nos seus tempos de jogador do Milan e da Holanda.
"A falta de eficiência de Van Nistelrooy é preocupante, o que aumenta a chance para a entrada de Kuijt", afirmou o treinador, que terá como principal trunfo a velocidade do atacante Arjen Robben, destaque na estréia holandesa. "Ele está num nível muito bom. Temos que controlá-lo", disse Scolari, que pode escalar Paulo Ferreira, também do Chelsea, nessa função.
PORTUGAL Ricardo; Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Costinha, Petit (Maniche), Figo e Deco; Cristiano Ronaldo e Pauleta. Técnico: Luiz Felipe Scolari HOLANDA
Van der Sar; Heitinga, Ooijer, Mathijsen e Van Bronckhorst; Sneijder, Van der Vaart e Cocu; Van Persie, Kuyt e Robben. Técnico: Marco van Basten Local: Frankenstadion, em Nuremberg Horário: 15h Juiz: Valentin Ivanov (RUS)
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/292741/visualizar/
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