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Internacional
Domingo - 25 de Junho de 2006 às 11:00

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O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) disse hoje que o ataque lançado esta manhã contra uma base militar israelense ao sul de Gaza foi uma "resposta natural aos crimes da ocupação israelense" e às ações dos últimos dias.

O porta-voz do grupo, Sami Abu Zuhri, defendeu o ataque como uma operação em resposta "aos assassinatos de crianças e mulheres grávidas por Israel nas últimas duas semanas na Faixa de Gaza".

Também assegurou que o ataque de hoje, no qual morreram dois soldados israelenses e dois milicianos palestinos, "é a resposta aos prantos de Huda Ghalia, a menina que perdeu sua família em um bombardeio israelense contra o norte da Faixa de Gaza".

Outro soldado israelense se encontra desaparecido desde o ataque palestino.

Os dirigentes do Hamas retornaram hoje à clandestinidade, por temor de que Israel intensifique sua política de "assassinatos seletivos".

Esta decisão ocorre depois das ameaças feitas por autoridades israelenses nas últimas duas semanas, nas quais advertiram que nenhum dirigente, incluindo o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, está livre de ser alvo de tais ataques.

Um porta-voz dos Comitês Populares da Resistência, uma das três milícias participantes do ataque de hoje, disse a uma emissora palestina que o soldado israelense supostamente seqüestrado está ferido no estômago e em um dos ombros, mas se encontra em situação estável e recebe tratamento médico.

O braço armado da Jihad Islâmica defendeu o ataque lançado contra Israel, afirmando que "é direito da resistência armada responder aos crimes da ocupação, enquanto Israel continua matando crianças e mulheres".





Fonte: EFE

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