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Mulheres assumem comando de Empresas de fomento mercantil de MT
Duas mulheres e a missão de desmistificar um setor taxado de adjetivos negativos. A frase poderia até ser de um trailler de cinema anunciando uma nova estréia, mas resume uma nova era que se instaura no setor de fomento mercantil mato-grossense. O Sindicato das Empresas de Factoring do Estado de Mato Grosso (Sinfac/MT) é comandado desde março deste ano por duas mulheres, as empresárias Paula Carvalho Leite, presidente da entidade e por Patrícia Ferreira Borbon Neves, vice-presidente.
Jovens e bem-humoradas, a dupla de empresárias faz a primeira desmistificação: não encontram barreiras dentro de um mundo “dominado pelos homens”. Em seguida revelam: “A nossa meta, entre várias outras, é unir a ala mais antiga do setor, já estigmatizada, com a nova geração. A sociedade, o contexto e os próprios empresários exigem uma postura mais moderna e profissional do fomento estadual. Boa parte das empresas que faz o setor funcionar entende a necessidade e está preparada às exigências”, explica a presidente do Sinfac/MT.
RAIO-X - No universo das factorings mato-grossenses existe de fato muita coisa a ser feita no tocante a organização, muitas informações precisam ser alinhavadas e conhecidas pelo próprio setor. Para se ter uma idéia do trabalho que existe pela frente, das cerca de 200 factorings no Estado, menos de 20% é sindicalizada. “Temos no momento 34 empresas filiadas. Este volume é ainda menor, se contabilizarmos quantas estão filiadas à Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil-Factoring (ANFAC), que são apenas 10”, aponta Patrícia.
O raio-X do setor pode ser feito com alguns dados revelados pelo Sinfac/MT. As empresas de fomento mercantil geram pelo menos dois empregos diretos, como conta Patrícia. “Sendo assim, temos por baixo a geração de 400 vagas diretas, mas certamente este volume é maior, por isso, nossa gestão está empenhada no cadastramento de todas as empresas. Catalogando informações poderemos ter dados reais sobre movimentação financeira, carteira de clientes e haverá a possibilidade de se prospectar metas”, explica Patrícia.
Dados elaborados pela ANFAC nos anos de 2005 e 2004, dão algum dimensionamento ao fomento mercantil em Mato Grosso. Em 2004, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registraram uma carteira de 3 mil clientes. A presidente do Sinfac/MT acredita que em 2005 o volume estadual tenha alcançado a marca de 3,5 mil clientes. “Mesmo sem uma exatidão sobre o tamanho das nossas operações no ano passado, é fato o registro de um crescimento das empresas no Estado de cerca de 40%”, completa Paula.
Com relação a movimentação financeira, Paula revela com base em números da ANFAC, que o giro de operações nos dois estados em 2005 somou R$ 550 milhões. Com relação às cifras as empresárias preferem não estimar números individuais ao Estado em 2005 e nem fazer projeções para 2006.
Mato Grosso se equipara às factorings do País. A maior parte das empresas é considerada de médio e grande porte, em função do giro financeiro que contabilizam anualmente. “Podíamos nos enquadrar ao SIMPLES, mas o faturamento não condiz com o de uma micro ou pequena empresa, o resultado disso é que não contamos com nenhum incentivo e temos sobre nós altas taxas tributárias”, sublinha Paula.
Jovens e bem-humoradas, a dupla de empresárias faz a primeira desmistificação: não encontram barreiras dentro de um mundo “dominado pelos homens”. Em seguida revelam: “A nossa meta, entre várias outras, é unir a ala mais antiga do setor, já estigmatizada, com a nova geração. A sociedade, o contexto e os próprios empresários exigem uma postura mais moderna e profissional do fomento estadual. Boa parte das empresas que faz o setor funcionar entende a necessidade e está preparada às exigências”, explica a presidente do Sinfac/MT.
RAIO-X - No universo das factorings mato-grossenses existe de fato muita coisa a ser feita no tocante a organização, muitas informações precisam ser alinhavadas e conhecidas pelo próprio setor. Para se ter uma idéia do trabalho que existe pela frente, das cerca de 200 factorings no Estado, menos de 20% é sindicalizada. “Temos no momento 34 empresas filiadas. Este volume é ainda menor, se contabilizarmos quantas estão filiadas à Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil-Factoring (ANFAC), que são apenas 10”, aponta Patrícia.
O raio-X do setor pode ser feito com alguns dados revelados pelo Sinfac/MT. As empresas de fomento mercantil geram pelo menos dois empregos diretos, como conta Patrícia. “Sendo assim, temos por baixo a geração de 400 vagas diretas, mas certamente este volume é maior, por isso, nossa gestão está empenhada no cadastramento de todas as empresas. Catalogando informações poderemos ter dados reais sobre movimentação financeira, carteira de clientes e haverá a possibilidade de se prospectar metas”, explica Patrícia.
Dados elaborados pela ANFAC nos anos de 2005 e 2004, dão algum dimensionamento ao fomento mercantil em Mato Grosso. Em 2004, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registraram uma carteira de 3 mil clientes. A presidente do Sinfac/MT acredita que em 2005 o volume estadual tenha alcançado a marca de 3,5 mil clientes. “Mesmo sem uma exatidão sobre o tamanho das nossas operações no ano passado, é fato o registro de um crescimento das empresas no Estado de cerca de 40%”, completa Paula.
Com relação a movimentação financeira, Paula revela com base em números da ANFAC, que o giro de operações nos dois estados em 2005 somou R$ 550 milhões. Com relação às cifras as empresárias preferem não estimar números individuais ao Estado em 2005 e nem fazer projeções para 2006.
Mato Grosso se equipara às factorings do País. A maior parte das empresas é considerada de médio e grande porte, em função do giro financeiro que contabilizam anualmente. “Podíamos nos enquadrar ao SIMPLES, mas o faturamento não condiz com o de uma micro ou pequena empresa, o resultado disso é que não contamos com nenhum incentivo e temos sobre nós altas taxas tributárias”, sublinha Paula.
Fonte:
Diario de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/292808/visualizar/
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