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Internacional
Domingo - 25 de Junho de 2006 às 05:30

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Cerca de 50 supostos talibãs e dois soldados estrangeiros morreram ontem à noite em Kandahar (sul do Afeganistão) durante confrontos com tropas da coalizão militar dirigida pelos Estados Unidos e forças afegãs, disseram hoje fontes oficiais.

Nas províncias do sul do Afeganistão, reduto dos ultrafundamentalistas, está em andamento há dez dias a operação "Pressão na Montanha" contra refúgios dos rebeldes.

O general Rahmatullah Raufi, chefe das operações da coalizão no sul do país, indicou hoje que, em um enfrentamento que ocorreu na última noite durante quatro horas no distrito de Panjwayi, pelo menos 48 supostos insurgentes perderam a vida.

Posteriormente, um comunicado oficial da coalizão militar indicou que no mesmo incidente faleceram, além disso, dois soldados estrangeiros, cuja nacionalidade não foi revelada, e que outro ficou ferido.

A mesma nota reduz para 45 os supostos talibãs abatidos durante a batalha.

Em outro comunicado, a coalizão militar desmentiu a informação de que os rebeldes teriam abatido um helicóptero americano no distrito de Tarin Kowt, como alegaram supostos porta-vozes talibãs.

O comando militar acrescentou que um helicóptero foi atacado ontem, mas que o aparelho retornou normalmente à sua base.

Neste sábado, a coalizão de tropas estrangeiras indicou que, juntamente com tropas afegãs, tinham matado no dia anterior outros 65 supostos talibãs nas províncias de Uruzgan e Kandahar.

As forças americanas asseguraram nesta semana que os confrontos iriam se "intensificar" no sul do país, berço dos talibãs.

Desde maio, a atividade dos ultrafundamentalistas afegãos aumentou significativamente no conflituoso sul do país, o que provocou os enfrentamentos mais graves desde a queda do regime Talibã, no final de 2001.

A rebelião talibã acabou sendo favorecida pelo período de transição nessa área, onde as tropas da Otan vão substituir as forças norte-americanas nos próximos meses, e pela falta de presença efetiva da Administração afegã.

Neste ano, mil pessoas morreram em confrontos no Afeganistão, em sua maioria supostos rebeldes, sendo que 700 homens e mulheres perderam a vida somente a partir de maio.





Fonte: EFE

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