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Economia
Sábado - 24 de Junho de 2006 às 08:39

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O Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (Condel-FCO) não aprovou nesta sexta-feira (23.06) a proposta dos estados de Goiás e Mato Grosso, que objetivava alterar as Condições Gerais de Financiamento da Programação do FCO para 2006, autorizando a prorrogação de dívidas do FCO Empresarial.

De acordo com o secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento do Estado de Goiás, Ivan Marques, a intenção dessa proposição não é discutir o montante da atual inadimplência do FCO Empresarial, mas estabelecer critérios de renegociação, como já acontece com o FCO Rural, que contém encargos pré-estabelecidos para serem aplicados pelo Banco do Brasil.

“A proposição de Goiás e Mato Grosso é na verdade uma medida preventiva. Atualmente caso uma empresa deixe de honrar seus compromissos com o Fundo, ela corre o risco do Banco do Brasil utilizar a taxa de juros que lhe for conveniente, podendo ser maior que a taxa de juros do FCO, que atualmente está em média 8% ao mês”, explica Ivan Marques.

Diante da discussão do assunto, a proposta de estabelecer critérios para renegociação da dívida do FCO Empresarial foi retirada pelos conselheiros de Goiás e Mato Grosso. Com isto, o Condel aprovou a criação de um Grupo de Trabalho para estipular os critérios de renegociação para o Fundo, no segmento Empresarial, que deverão ser apresentados na próxima reunião do Conselho, ainda sem data definida.





Fonte: Secom-MT

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