Condel não aprova renegociação de dívidas do FCO Empresarial
De acordo com o secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento do Estado de Goiás, Ivan Marques, a intenção dessa proposição não é discutir o montante da atual inadimplência do FCO Empresarial, mas estabelecer critérios de renegociação, como já acontece com o FCO Rural, que contém encargos pré-estabelecidos para serem aplicados pelo Banco do Brasil.
“A proposição de Goiás e Mato Grosso é na verdade uma medida preventiva. Atualmente caso uma empresa deixe de honrar seus compromissos com o Fundo, ela corre o risco do Banco do Brasil utilizar a taxa de juros que lhe for conveniente, podendo ser maior que a taxa de juros do FCO, que atualmente está em média 8% ao mês”, explica Ivan Marques.
Diante da discussão do assunto, a proposta de estabelecer critérios para renegociação da dívida do FCO Empresarial foi retirada pelos conselheiros de Goiás e Mato Grosso. Com isto, o Condel aprovou a criação de um Grupo de Trabalho para estipular os critérios de renegociação para o Fundo, no segmento Empresarial, que deverão ser apresentados na próxima reunião do Conselho, ainda sem data definida.
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