Oficial irá conduzir Neves para depor
Desta forma, a juíza vai requisitar que um juiz auxiliar ou "pessoa de confiança" entregue a gravação, em mãos, ao perito Ricardo Molina, em Campinas (SP), para a realização da perícia. A juíza afirmou que mesmo não havendo danos ao material, vai ser feito o inquérito para verificar se a ação, que molhou o envelope e prejudicou a perícia, foi intencional. "Foi muito estranho e queremos saber se houve tentativa de tumultuar o processo", ressaltou.
Quanto ao ex-sogro de Sávio, a juíza afirma que "tudo indica que ele esteja se esquivando do depoimento" e por isso foi determinada a condução coercitiva. Esta foi a terceira audiência em que a justiça tentou intimar Ronaldo Neves.
Ontem, o assistente de acusação, Eduardo Mahon, tentou a suspeição e impedimento do depoimento de Ronaldo Neves, por considerá-lo parente da vítima. O advogado de João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, considerou o ato uma "manobra processual". Ele ressaltou que com a morte da vítima quebrou-se o vínculo matrimonial. "E sogro não é parente", acrescentou.
A juíza lembrou que o questionamento sobre a testemunha só pode ser feito no dia do depoimento, quando ela realmente comparecer. A outra testemunha, a jornalista Maria Luíza Oliveira, não foi encontrada. A justiça já possui o novo endereço da testemunha que será intimada para a audiência do dia 14. O aguardado depoimento da empresária Ana Karine Ricci também não foi realizado. Ela apresentou um atestado médico. Apesar da ausência de Karine, a fita foi novamente ouvida para constatação da integridade. (AF)
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