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Cidades/Geral
Sexta - 23 de Junho de 2006 às 15:34

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O Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), faz entre sexta-feira e sábado (23 e 24/06), o sorteio de lotes agrários e licitação para compra de materiais de construção das casas da vila rural ‘Rio Santana’, do programa Nossa Terra, Nossa Gente, no município de Nortelândia (253 km a Médio-Norte).

O programa vai beneficiar no município 50 famílias de trabalhadores rurais, cadastradas e selecionadas por comissão formada pelo Intermat, prefeitura e entidades civis.

O assentamento é o quarto implantado pelo Governo do Estado na região do Médio-Norte, nos moldes de vila rural. Os municípios de Arenápolis (Vila Imaculado Coração de Maria, 71 famílias), Nova Marilândia (Vila Nova e Barro Preto, 50 famílias nas duas) e agora Nortelândia com a vila Rio Santana, já somam 171 famílias assentadas em terras adquiridas pelo Estado e casas construídas com recursos dos governos estadual e federal.

Assim como a área, adquirida pelo Intermat no valor de R$ 280 mil, as casas da vila serão construídas com recursos do Estado. O Intermat, disponibilizou R$ 285 mil para aquisição dos materiais e pagamento da mão-de-obra. O investimento total no assentamento é de R$ 565 mil. As famílias estarão liberadas para cuidar dos lotes logo após o sorteio.

O presidente do Intermat, Afonso Dalberto, disse que essa é mais uma ação do Estado que busca a valorização do homem que nasceu na terra, mas nunca teve um pedaço de chão. “São 50 famílias que serão fixadas na terra e que voltam a ter o sentimento de cidadão e o respeito do Estado, com isso, voltam a ter também dignidade e uma opção de renda”, ressalta Dalberto.

“No modo de governar, o do ‘olho no olho’, do respeito, da vontade de dar dignidade, o governo Blairo Maggi, está dando à população aquilo que realmente ela precisa, cidadania”, finaliza.

O assessor da presidência do Intermat, Vagmar Roberto Marques, ressalta a importância do assentamento para a região, cujo garimpo de diamante foi por muito tempo sua principal atividade econômica. “Todas as famílias que irão morar o no assentamento, de alguma forma, foram garimpeiros, ou são filhos, parentes de pessoas que viviam do garimpo. Para essas pessoas que um dia tiveram riqueza e agora não têm nada, uma terrinha e uma casa significam uma enorme conquista, o recomeço de uma vida nova”, destaca Vagmar.





Fonte: O Documento

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