Bovespa segue NY e tenta subir; dólar mantém alta
Os investidores no mercado financeiro norte-americano interpretam um indicador econômico que é ao mesmo tempo bom e ruim. Hoje o Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou que os pedidos de bens duráveis caíram 0,3% em maio, contra a expectativa de uma alta de 0,4%. Se, por um lado, isso alimenta o medo de desaquecimento rápido da maior economia do planeta, também reforça as apostas de que, depois de elevar novamente sua taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual na próxima semana, o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) poderia fazer uma pausa no ciclo de altas.
Desde o dia 10 de maio, quando o Fed aumentou a taxa pela 16ª vez consecutiva, em 0,25 ponto percentual, um movimento de realocação de recursos de ativos de risco --como ações de empresas brasileiras-- para outros mais seguros tem provocado fortes turbulências.
Elas só diminuirão quando as incertezas sobre a continuação da série de aumentos forem dirimidas.
Os temores de desaceleração do crescimento global --que, combinada a um crescimento da inflação pintaria o pior cenário possível-- também explicam o recente nervosismo.
Fuga
Os investidores estrangeiros continuam retirando dinheiro da Bovespa. Em junho, até o dia 20, o saldo negativo está em R$ 2,3 bilhões, com vendas de ações de 13,883 bilhões e compras de R$ 11,591. Assim, no ano já é registrado déficit de R$ 581,952 milhões.
Paralelo e turismo
O dólar paralelo se mantinha nos mesmos R$ 2,40 do fechamento de ontem e o turismo tinha alta de 0,86%, a R$ 2,34.
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