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Sexta - 23 de Junho de 2006 às 08:48

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Kaká se apóia em Ronaldo para comemorar a goleada brasileira Com a escalação do "quinteto" (Kaká, Ronaldinho e Ronaldo com Robinho no ataque e Juninho Pernambucano como mais um meia), Kaká teve uma atuação mais sóbria que contra Croácia e Austrália, enquanto Robinho foi uma figura muito ativa. De quebra, o rendimento de Ronaldo subiu bastante.

Kaká foi um pouco mais tímido depois de ter sido a figura mais vistosa na organização dos ataques brasileiros. Já Robinho foi quem mais driblou e até roubou de Ronaldinho o posto de principal passador de bolas da equipe. Robinho deu 67 passes, dos quais 64 foram certos. Ronaldinho fez 66, mas acertou menos, 57.

A exuberância de Robinho contrasta com a discrição de Kaká nesta terceira partida. Contra a Croácia, quando fez o gol brasileiro e foi eleito melhor da partida pela Fifa, o meia foi o principal finalizador, arriscando quatro vezes contra a meta adversária. Ele repetiu a dose contra a Austrália, com as mesmas quatro finalizações. Porém, diante do Japão, foram apenas duas tentativas, ambas longe do alvo.

Kaká até manteve sua média de dribles (cinco no primeiro jogo, quatro nas duas partidas seguintes). Mas deu menos passes: começou com 45 contra os croatas, caiu para 43 diante da Austrália e ficou em 39 contra os japoneses. Porém, seu aproveitamento foi bom nessa terceira partida: apenas um passe errado. Há que se considerar também que ele foi substituído aos 26min do 2º tempo (atuou os 90 minutos nas duas partidas anteriores).

O total de participações na partida de Kaká também caiu: de 73 na estréia e 70 na segunda, ficou em 59 diante do Japão.

Ronaldo "renasce" Em seu "renascimento" nesta Copa, Ronaldo fez dois gols, foi eleito o melhor em campo pela Fifa e rendeu muito mais nas estatísticas.

Nas finalizações, o "Fenômeno" começou com apenas uma contra a Croácia, aumentou para duas contra a Austrália e conseguiu sete contra o Japão (cinco delas no alvo).

Nos passes, Ronaldo fez 25 contra os japoneses (só errou dois). Contra os croatas, ele tinha feito apenas nove (todos certos, porém inofensivos). Contra a Austrália, já tinha subido para 17 (também todos certos), inclusive o do gol de Adriano. Mas ainda pouco, se comparado ao que fez no terceiro jogo.

Ronaldo também teve mais confiança para driblar. Ele começou travado e não deu um só drible contra os croatas. Arriscou três contra a Austrália e deu quatro bem mais vistosos contra o Japão.

O número total de ações no jogo também indica que Ronaldo acordou. Das pífias 18 participações contra a Croácia, ele passou para 39 contra a Austrália e 41 na partida desta quinta-feira em Dortmund.

Números gerais No geral, o time foi mais preciso, com um aproveitamento de 93,5% nos passes --o melhor das três partidas. A média brasileira segue sendo a maior da primeira fase: 92,2% de passes certos.

O número bruto de dribles aumentou (37 contra 22 diante da Croácia e 17 diante da Austrália), mas o aproveitamento caiu (78,4% contra 94,1% contra a Austrália e 81,8% contra os croatas).

As finalizações aumentam a cada partida: de tímidas 15 contra a Croácia, passou a 20 contra a Austrália e subiu a 22 na goleada sobre o Japão.

Porém, com as mudanças no setor defensivo, o número de desarmes caiu para 116, depois de ter chegado a 131 contra os australianos. Contra os croatas, foram 111 desarmes.





Fonte: 24Horas News

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