Ronaldo é exaltado na imprensa mundial: "gordo?"
O diário português A Bola poupou palavras, mas não admiração ao futebol do craque, que se tornou, junto ao alemão Gerd Muller, o maior goleador da história dos Mundiais, com 14 gols. O jornal coloca somente "Ronaldo (gordo?) estreou-se a marcar" (foi o primeiro gol dele nesta Copa).
Já o inglês The Sun escreve que o goleador "tirou peso do seu corpo e dos seus ombros, com dupla-anotação. O fora-de-forma enxergou seu passado em suas melhores apresentações como campeão".
Nossos vizinhos, os jornais argentinos, que são por tradição apaixonados como torcedores, se renderam à exibição de Ronaldo.
Clarín diz que "se foi a cópia de Ronaldo e voltou o verdadeiro, implacável". Quanto à Seleção, escrevem "foi uma orquestra com futebol e gols. Puro espetáculo, com assistências e jogo bonito".
O compatriota La Nacíon aponta para as críticas que o jogador vinha recebendo por parte de todo o mundo, principalmente do próprio País, mas que o jogador se "regenerou depois da apresentação de ontem".
O também argentino Olé diz que o que se viu, nas primeiras duas partidas brasileiras na Copa 2006, foi um fantasma de Ronaldo, enquanto que ontem se viu um Ronaldo a "peso de ouro, a figura do jogo". Além disso, classificou os jogadores da Seleção como "galácticos".
Pela Espanha, onde os veículos seguem a mesma linha em "vestir" a camisa do futebol, o Marca noticia que Ronaldo foi o "protagonista de um festival de gols contra o Japão".
Mundo Deportivo fala em lição do Brasil ao aluno nipônico e que Ronaldo "despertou para se tornar uma legenda do futebol".
Pelo lado dos derrotados, o Japan Times aponta que a Seleção acabou com os sonhos do Japão e com a Era Zico de "forma cruel".
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