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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Sexta - 23 de Junho de 2006 às 07:00

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A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou ontem que o Instituto de Criminalística apague, em 48 horas, os trechos das três fitas anexadas aos autos, em que Suzane Von Richthofen concedeu entrevista ao programa Fantástico da Rede Globo.

A mesma Câmara também manteve a proibição de que a imprensa transmita o júri de Suzane e dos irmãos Cravinhos. O ingresso de qualquer jornalista ou outra pessoa não inscrita no Plenário do Júri será vetado.

Foi negado também o pedido de adiamento do júri feito pelos advogados da ré, Denivaldo Barni Junior, Mauro Otávio Nacif e Mário Sérgio de Oliveira, no último dia 2. Pela decisão, ele permanece marcado para o dia 17 de julho.

Frieza - Acusada de matar os pais, em outubro de 2002, Suzane pode ter participado mais ativamente do crime do que tem afirmado. Essa tese consta no depoimento de Cristian Cravinhos, que deverá ser a peça-chave da Promotoria para pedir a condenação da jovem. Ele e o irmão, Daniel, namorado da moça na época, foram os executores do assassinato. Em seu relato, Cristian, que foi o primeiro a confessar, derruba a versão de que Suzane ficou com os ouvidos tampados, na biblioteca da casa, enquanto Manfred e Marísia eram mortos.

Segundo Cristian, foi a jovem quem levou jarra com água para molhar as toalhas usadas para assassinar os pais de Suzane - Manfred e Marísia von Richthofen. Uma teria sido colocada na boca da mãe dela, para sufocá-la. Mesmo após ter levado golpes, Marísia ainda estaria viva e agonizante, enquanto a outra toalha teria servido para cobrir rosto do pai. A reconstituição do crime também indica que a moça não teria tido tempo de dar ajuda aos irmãos e ficar na biblioteca. Segundo o depoimento de Cristian, Suzane e Daniel pretendiam montar negócio com o dinheiro a ser herdado por ela e teria sido o irmão quem confeccionou os porretes, feitos de ferro e com cabo de madeira. A jovem só confessou todo o plano ao depor pela quinta vez na polícia, depois de Cláudia Sorge, amiga de sua mãe, informar que Marísia havia trocado o miolo das fechaduras e que só a família tinha as novas chaves da mansão.





Fonte: A Gazeta

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