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EUA negam que militares americanos entraram na Bolívia
O Governo dos Estados Unidos desmentiu hoje a versão do presidente da Bolívia, Evo Morales, sobre a suposta entrada no país andino de militares americanos que se fazem passar por estudantes e turistas.
"São acusações sem nenhum fundamento", afirmaram fontes da embaixada dos EUA em La Paz consultadas pela Efe. Morales fez estas declarações na terça-feira na localidade andina de Punata.
Em um ato da campanha eleitoral para a Assembléia Constituinte que será eleita na próxima semana nas urnas, Morales disse diante de milhares de camponeses que pedirá explicações ao embaixador americano no país, David Greenlee, sobre essa questão, mas não deu nenhuma prova que comprovasse sua acusação.
"Tenho direito a perguntar como militares norte-americanos camuflados de estudantes, de turistas, entram na Bolívia", disse.
Desde que assumiu o poder em janeiro, as relações entre Morales e Estados Unidos estiveram marcadas pelas críticas do governante a Washington, que poucas vezes receberam resposta do Governo de George W. Bush.
Em maio, Morales denunciou um suposto plano americano para matá-lo, respaldando a postura do presidente venezuelano, Hugo Chávez, que em uma visita à Bolívia disse que os EUA tinham começado a conspirar para derrubar o líder indígena.
Na semana passada Morales disse estar disposto a defender "com armas" um possível ataque do "império" americano contra Bolívia, Cuba e Venezuela, em um ato de comemoração do 78º aniversário do nascimento Ernesto Che Guevara em La Higuera, localidade onde o guerrilheiro argentino-cubano foi executado pelo Exército em 1967.
Além disso, Morales insinuou em abril que Washington estava por trás da explosão de duas bombas em La Paz, em um fato isolado que causou a morte de duas pessoas e feriu outras dez. Os autores do ataque foram um americano e uma uruguaia.
No entanto, após surgir sérias dúvidas entre a opinião pública sobre o estado de saúde mental dos autores do crime e após se reunir com o embaixador Greenlee, Morales desdisse essa acusação.
"São acusações sem nenhum fundamento", afirmaram fontes da embaixada dos EUA em La Paz consultadas pela Efe. Morales fez estas declarações na terça-feira na localidade andina de Punata.
Em um ato da campanha eleitoral para a Assembléia Constituinte que será eleita na próxima semana nas urnas, Morales disse diante de milhares de camponeses que pedirá explicações ao embaixador americano no país, David Greenlee, sobre essa questão, mas não deu nenhuma prova que comprovasse sua acusação.
"Tenho direito a perguntar como militares norte-americanos camuflados de estudantes, de turistas, entram na Bolívia", disse.
Desde que assumiu o poder em janeiro, as relações entre Morales e Estados Unidos estiveram marcadas pelas críticas do governante a Washington, que poucas vezes receberam resposta do Governo de George W. Bush.
Em maio, Morales denunciou um suposto plano americano para matá-lo, respaldando a postura do presidente venezuelano, Hugo Chávez, que em uma visita à Bolívia disse que os EUA tinham começado a conspirar para derrubar o líder indígena.
Na semana passada Morales disse estar disposto a defender "com armas" um possível ataque do "império" americano contra Bolívia, Cuba e Venezuela, em um ato de comemoração do 78º aniversário do nascimento Ernesto Che Guevara em La Higuera, localidade onde o guerrilheiro argentino-cubano foi executado pelo Exército em 1967.
Além disso, Morales insinuou em abril que Washington estava por trás da explosão de duas bombas em La Paz, em um fato isolado que causou a morte de duas pessoas e feriu outras dez. Os autores do ataque foram um americano e uma uruguaia.
No entanto, após surgir sérias dúvidas entre a opinião pública sobre o estado de saúde mental dos autores do crime e após se reunir com o embaixador Greenlee, Morales desdisse essa acusação.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/293237/visualizar/
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