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Descaso do governo com reformas em escolas prejudica ano letivo
As condições físicas de muitas escolas estaduais de Cuiabá e cidades do interior, na avaliação do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Púbico de Mato Grosso (Sintep-MT), têm comprometido o ensino em Mato Grosso. Em Nova Maringá, na região médio norte, o muro da quadra da Escola Osmair Pinheiro da Silva caiu há duas semanas e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) não tomou nenhuma providência.
Além do muro, que causou ferimentos em vários estudantes, a estrutura do estabelecimento escolar é inviável para a quantidade de matriculados. O espaço disponível é para 400, mas, atualmente, 800 estão estudando, sendo que duas salas estão funcionando no clube de mães da prefeitura. “Há dois anos a comunidade escolar solicitou à Secretaria que fizesse reforma e ampliação, mas até agora nenhuma decisão foi tomada”, informa a secretária geral do Sintep-MT, Marli Keller.
Para a professora, a situação enfrentada pelos alunos e profissionais do ensino de Nova Maringá é apenas o reflexo da falta de política educacional do governo Blairo Maggi (PPS). “O dossiê feito pelo sindicato em todo Estado mostra com precisão como a atual administração trata o ensino”, frisa Marli Keller, lembrando que o documento foi divulgado e entregue a várias autoridades públicas.
Obras inacabadas
Em Várzea Grande, o retrato da maioria das escolas não é diferente. Segundo a presidente da Subsede do Sintep, Cida Cortez, a demora em iniciar e o atraso nas obras de reforma de estabelecimentos de ensino têm complicado a vida de muitos alunos. “As obras que deveriam ter sido programadas e executadas para o período de férias de fim e começo de ano não ocorreram”, assegura Cida Cortez, acrescentando que a Seduc não tem a manutenção dos colégios como prática rotineira e de investimento para a melhoria da educação.
Na Escola Pedro Gardez, os estudantes foram divididos em vários endereços e algumas salas continuam funcionando em meio as obras, que iniciaram em março e deveriam estar concluídas no começo de junho. “Esse descontrole é prejudicial ao ensino e aprendizado, e ainda sai muito caro para os cofres públicos”, assinala a dirigente sindical. Cida Cortez diz que o dinheiro pago pelo aluguel de ambientes para servir de salas de aula poderia está sendo utilizado para a educação.
A Elmaz Gattas, também em Várzea Grande, está na lista de reforma, que deveria ter sido feita de dezembro do ano passado a fevereiro de 2006. Só que a Seduc não cumpriu o calendário, e está esperando que o proprietário de uma antiga casa de jogos, próximo ao aeroporto, faça adequações para que a escola passe a funcionar no espaço.
“Isso não resolve o problema, e na maioria das vezes aumenta porque prejudica o ano letivo. A Secretaria tem que respeitar os cidadãos”, reclama a presidente da Subsede do Sintep de Várzea Grande. Cida Cortez fala ainda que as reformas que estão sendo feitas, como a que ocorre na Pedro Gardez, demoram porque a empreiteira contratada para o serviço executa outros projetos ao mesmo tempo.
Além do muro, que causou ferimentos em vários estudantes, a estrutura do estabelecimento escolar é inviável para a quantidade de matriculados. O espaço disponível é para 400, mas, atualmente, 800 estão estudando, sendo que duas salas estão funcionando no clube de mães da prefeitura. “Há dois anos a comunidade escolar solicitou à Secretaria que fizesse reforma e ampliação, mas até agora nenhuma decisão foi tomada”, informa a secretária geral do Sintep-MT, Marli Keller.
Para a professora, a situação enfrentada pelos alunos e profissionais do ensino de Nova Maringá é apenas o reflexo da falta de política educacional do governo Blairo Maggi (PPS). “O dossiê feito pelo sindicato em todo Estado mostra com precisão como a atual administração trata o ensino”, frisa Marli Keller, lembrando que o documento foi divulgado e entregue a várias autoridades públicas.
Obras inacabadas
Em Várzea Grande, o retrato da maioria das escolas não é diferente. Segundo a presidente da Subsede do Sintep, Cida Cortez, a demora em iniciar e o atraso nas obras de reforma de estabelecimentos de ensino têm complicado a vida de muitos alunos. “As obras que deveriam ter sido programadas e executadas para o período de férias de fim e começo de ano não ocorreram”, assegura Cida Cortez, acrescentando que a Seduc não tem a manutenção dos colégios como prática rotineira e de investimento para a melhoria da educação.
Na Escola Pedro Gardez, os estudantes foram divididos em vários endereços e algumas salas continuam funcionando em meio as obras, que iniciaram em março e deveriam estar concluídas no começo de junho. “Esse descontrole é prejudicial ao ensino e aprendizado, e ainda sai muito caro para os cofres públicos”, assinala a dirigente sindical. Cida Cortez diz que o dinheiro pago pelo aluguel de ambientes para servir de salas de aula poderia está sendo utilizado para a educação.
A Elmaz Gattas, também em Várzea Grande, está na lista de reforma, que deveria ter sido feita de dezembro do ano passado a fevereiro de 2006. Só que a Seduc não cumpriu o calendário, e está esperando que o proprietário de uma antiga casa de jogos, próximo ao aeroporto, faça adequações para que a escola passe a funcionar no espaço.
“Isso não resolve o problema, e na maioria das vezes aumenta porque prejudica o ano letivo. A Secretaria tem que respeitar os cidadãos”, reclama a presidente da Subsede do Sintep de Várzea Grande. Cida Cortez fala ainda que as reformas que estão sendo feitas, como a que ocorre na Pedro Gardez, demoram porque a empreiteira contratada para o serviço executa outros projetos ao mesmo tempo.
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/293357/visualizar/
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