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A Seleção Brasileira tem a última chance de errar na Copa
A Seleção Brasileira, já classificada para as oitavas-de-final da Copa do Mundo de 2006, encerra a sua participação no Grupo F da primeira fase nesta quinta-feira, às 16h(de Brasília), contra o Japão, no Westfalenstadion, em Dortmund. Os brasileiros têm muito pouco em jogo neste duelo.
Um simples empate assegura o primeiro lugar, que também pode chegar com uma derrota, desde que a Austrália não vença a Croácia por uma diferença superior a dois gols. Os japoneses têm muito mais motivos para lutar por um triunfo. Apenas a vitória por uma vantagem de dois ou mais gols, aliada a um tropeço dos australianos, lhe dá a classificação.
Além do time japonês o Brasil terá pela frente um velho conhecido. No banco de reserva dos asiáticos estará Zico, grande ídolo do Flamengo e que por três Copas do Mundo (78,82 e 86) defendeu a Seleção Brasileira, sem nunca, porém, ter vencido um Mundial.
"O Zico é um dos profissionais mais respeitados do mundo pelo seu caráter e por tudo o que ele representa. Mesmo que o Japão não se classifique para a segunda fase, seus jogadores terão aprendido muito com ele. Nós vamos ter que tomar muito cuidado neste jogo, mas o Brasil não pode temer nenhum adversário", disse o técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira.
O Brasil, em três ocasiões, enfrentou seleções dirigidas por brasileiros em Copas do Mundo e leva vantagem. A única derrota foi os 3 a 1 para o Portugal de Oto Glória, em 1966. Quatro anos depois, no México, a seleção do Peru, comandada por Didi, sucumbiu por 4 a 2 contra os brasileiros. Por fim, no Mundial passado, a Seleção bateu fácil Costa Rica por 5 a 2. O time da América Central era dirigido por Alexandre Guimarães, atualmente ainda no cargo.
Enfrentar a escola asiática também nunca trouxe grandes problemas para os brasileiros. Na Copa do Mundo de 2002, contra a China, na primeira fase, o Brasil fez 4 a 0. Porém o lateral-esquerdo Roberto Carlos, que abriu o caminho para aquela vitória com um gol de falta, acredita que o grau de dificuldade nesta quinta-feira será maior.
"Não podemos comparar os dois times. O Japão tem muito mais experiência, vai para o seu terceiro Mundial consecutivo e conta com jogadores que atuam no futebol europeu. Além disso, o Zico é um profundo conhecedor do futebol brasileiro. Só podemos esperar muitas dificuldades", disse Roberto Carlos.
Para este jogo o time brasileiro é um mistério, já que Parreira se negou a dar qualquer pista da formação que vai a campo. Todos os titulares pediram para jogar, mas existe a possibilidade de o treinador poupar os pendurados com um cartão amarelo, que são o lateral-direito Cafu, o volante Emerson e os atacantes Ronaldo e Robinho.
Se optar por isso, Cicinho entaria na lateral direita e Gilberto Silva no meio de campo. No ataque dificilmente Parreira vai se preocupar em poupar os atletas e deu a entender que Robinho começa jogando, com Adriano e Ronaldo atuando um tempo cada um. Resta saber quem começa jogando.
Pelo lado do Japão, Zico acredita que a equipe asiática tem plenas condições de conseguir uma vitória diante da Seleção Brasileira. Ele lembrou do empate por 2 a 2 com o Brasil na Copa das Confederações passada para animar seus jogadores. O treinador não quer ver o time japonês obrigado apenas a se defender e considera que, no duelo desta quinta-feira, a melhor defesa é o ataque.
"Enfrentar a Seleção Brasileira jogando apenas na defesa é um suicídio. Se fizermos isso estaremos deixando o Brasil e todo o seu poderio ofensivo jogando no nosso campo. Temos que atacar, surpreender o Brasil e tentar acuá-lo em seu campo", afirmou Zico.
Os jogadores do Japão entenderam o recado do mestre e garantem que vão partir para cima do Brasil, esquecendo que estão diante do melhor time do mundo.
"Estaremos jogando contra o melhor time do mundo e é excitante, mas obviamente precisamos vencer. Temos que ir para frente e ver o que acontece", disse Alex Santos, lateral-esquerdo brasileiro naturalizado japonês.
Para este jogo Zico não terá o zagueiro Miyamoto, que cumprirá suspensão por ter recebido o segundo cartão amarelo no empate sem gols com a Croácia. Moniwa será o seu substituto. O treinador porém tem uma dúvida de ordem técnica no ataque. Keiji Tamada e Seiichiro Maki disputam a vaga de Atsushi Yanagisawa, barrado após perder um caminhão de gols nas duas primeiras rodadas.
FICHA TÉCNICA
JAPÃO X BRASIL
JAPÃO: Kawaguchi, Moniwa, Nakazawa, Akira Kaji e Alex Santos; Ogasawara, Fukunishi, Nakata e Nakamura; Keiji Tamada (Seiichiro Maki) e Takahara Técnico: Zico
BRASIL: Dida, Cafu (Cicinho), Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson (Gilberto Silva), Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Ronaldo (Adriano) e Robinho Técnico: Carlos Alberto Parreira
Local: Westfalenstadion, em Dortmund (Alemanha)
Data: 22 de junho de 2006 (Quinta-feira)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: Eric Poulat (França)
Assistentes: Lionel Dagorne (França) e Vincent Texier (França)
Um simples empate assegura o primeiro lugar, que também pode chegar com uma derrota, desde que a Austrália não vença a Croácia por uma diferença superior a dois gols. Os japoneses têm muito mais motivos para lutar por um triunfo. Apenas a vitória por uma vantagem de dois ou mais gols, aliada a um tropeço dos australianos, lhe dá a classificação.
Além do time japonês o Brasil terá pela frente um velho conhecido. No banco de reserva dos asiáticos estará Zico, grande ídolo do Flamengo e que por três Copas do Mundo (78,82 e 86) defendeu a Seleção Brasileira, sem nunca, porém, ter vencido um Mundial.
"O Zico é um dos profissionais mais respeitados do mundo pelo seu caráter e por tudo o que ele representa. Mesmo que o Japão não se classifique para a segunda fase, seus jogadores terão aprendido muito com ele. Nós vamos ter que tomar muito cuidado neste jogo, mas o Brasil não pode temer nenhum adversário", disse o técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira.
O Brasil, em três ocasiões, enfrentou seleções dirigidas por brasileiros em Copas do Mundo e leva vantagem. A única derrota foi os 3 a 1 para o Portugal de Oto Glória, em 1966. Quatro anos depois, no México, a seleção do Peru, comandada por Didi, sucumbiu por 4 a 2 contra os brasileiros. Por fim, no Mundial passado, a Seleção bateu fácil Costa Rica por 5 a 2. O time da América Central era dirigido por Alexandre Guimarães, atualmente ainda no cargo.
Enfrentar a escola asiática também nunca trouxe grandes problemas para os brasileiros. Na Copa do Mundo de 2002, contra a China, na primeira fase, o Brasil fez 4 a 0. Porém o lateral-esquerdo Roberto Carlos, que abriu o caminho para aquela vitória com um gol de falta, acredita que o grau de dificuldade nesta quinta-feira será maior.
"Não podemos comparar os dois times. O Japão tem muito mais experiência, vai para o seu terceiro Mundial consecutivo e conta com jogadores que atuam no futebol europeu. Além disso, o Zico é um profundo conhecedor do futebol brasileiro. Só podemos esperar muitas dificuldades", disse Roberto Carlos.
Para este jogo o time brasileiro é um mistério, já que Parreira se negou a dar qualquer pista da formação que vai a campo. Todos os titulares pediram para jogar, mas existe a possibilidade de o treinador poupar os pendurados com um cartão amarelo, que são o lateral-direito Cafu, o volante Emerson e os atacantes Ronaldo e Robinho.
Se optar por isso, Cicinho entaria na lateral direita e Gilberto Silva no meio de campo. No ataque dificilmente Parreira vai se preocupar em poupar os atletas e deu a entender que Robinho começa jogando, com Adriano e Ronaldo atuando um tempo cada um. Resta saber quem começa jogando.
Pelo lado do Japão, Zico acredita que a equipe asiática tem plenas condições de conseguir uma vitória diante da Seleção Brasileira. Ele lembrou do empate por 2 a 2 com o Brasil na Copa das Confederações passada para animar seus jogadores. O treinador não quer ver o time japonês obrigado apenas a se defender e considera que, no duelo desta quinta-feira, a melhor defesa é o ataque.
"Enfrentar a Seleção Brasileira jogando apenas na defesa é um suicídio. Se fizermos isso estaremos deixando o Brasil e todo o seu poderio ofensivo jogando no nosso campo. Temos que atacar, surpreender o Brasil e tentar acuá-lo em seu campo", afirmou Zico.
Os jogadores do Japão entenderam o recado do mestre e garantem que vão partir para cima do Brasil, esquecendo que estão diante do melhor time do mundo.
"Estaremos jogando contra o melhor time do mundo e é excitante, mas obviamente precisamos vencer. Temos que ir para frente e ver o que acontece", disse Alex Santos, lateral-esquerdo brasileiro naturalizado japonês.
Para este jogo Zico não terá o zagueiro Miyamoto, que cumprirá suspensão por ter recebido o segundo cartão amarelo no empate sem gols com a Croácia. Moniwa será o seu substituto. O treinador porém tem uma dúvida de ordem técnica no ataque. Keiji Tamada e Seiichiro Maki disputam a vaga de Atsushi Yanagisawa, barrado após perder um caminhão de gols nas duas primeiras rodadas.
FICHA TÉCNICA
JAPÃO X BRASIL
JAPÃO: Kawaguchi, Moniwa, Nakazawa, Akira Kaji e Alex Santos; Ogasawara, Fukunishi, Nakata e Nakamura; Keiji Tamada (Seiichiro Maki) e Takahara Técnico: Zico
BRASIL: Dida, Cafu (Cicinho), Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson (Gilberto Silva), Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Ronaldo (Adriano) e Robinho Técnico: Carlos Alberto Parreira
Local: Westfalenstadion, em Dortmund (Alemanha)
Data: 22 de junho de 2006 (Quinta-feira)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: Eric Poulat (França)
Assistentes: Lionel Dagorne (França) e Vincent Texier (França)
Fonte:
Gazeta Press
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/293367/visualizar/
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