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RJ: PF investiga 40 servidores por furto de obras
Pelo menos 40 funcionários e prestadores de serviço do Arquivo Geral da Cidade, na capital fluminense, estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF) por suspeita de participação no furto de peças do acervo durante o Feriado de Corpus Christi.
A lista com os nomes dos possíveis envolvidos no caso foi entregue ontem aos responsáveis pela investigação, junto com a relação de 2.290 peças levadas. Entre elas há gravuras de Debret e fotografias de Augusto Malta e Marc Ferrez, mas a lista pode aumentar após análise do acervo.
A diretora da instituição, Beatriz Kushnir, e duas funcionárias já depuseram na Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph).
Peritos da PF recolheram digitais e fotografaram as dependências do Arquivo. A hipótese mais provável, segundo a polícia, é de que os criminosos tenham entrado pela portaria da frente ou pela garagem e aberto com chaves sete portas até chegar aos depósitos das peças. Imagens retiradas estavam no setor de iconografia, enquanto revistas do início do século XX levadas pertenciam à biblioteca.
"Uma das fotografias tinha sido manuseada quarta-feira por um pesquisador. Mas demos falta dela nesta segunda-feira. Temos certeza de que todo o material foi levado no período em que o arquivo esteve fechado", declarou Beatriz. A direção também entregou à PF uma lista com nomes de pesquisadores que estiveram no setor nos últimos oito meses.
O Arquivo, da Prefeitura do Rio, fez apelo a colecionadores e leiloeiros para que fiquem atentos e não comprem material furtado. As peças são carimbadas e fotos de Malta têm marca de lápis no verso, além da assinatura do fotógrafo. A prefeitura não calculou o valor material das peças levadas, que teriam sobretudo importância histórica e cultural.
Dois museus foram alvos de quadrilhas Dia 6 de março, ladrões invadiram o Museu da Cidade, na Gávea, também da prefeitura, e levaram objetos do tempo do Império, como um florete de madrepérola e prata e o monograma de Dom Pedro II, além de uma espada em prata, uma bengala com detalhes em ouro e um sabre de marfim.
A sindicância interna da Secretaria das Culturas, entretanto, só foi aberta no dia 24 de maio. Sem resultado, a investigação foi prorrogada ontem através de resolução publicada no Diário Oficial.
Quadros de Picasso, Dalí, Henri Matisse e Claude Monet foram levados por quatro assaltantes do Museu da Chácara do Céu, em Santa Teresa, em 25 de fevereiro, em outro ataque ao patrimônio cultural. Na fuga, a tela de Picasso teria sido danificada, e até hoje nenhum dos quadros foi recuperado. Tramita na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) projeto do deputado coronel Jairo (PSC) que obriga museus a instalarem câmeras.
A lista com os nomes dos possíveis envolvidos no caso foi entregue ontem aos responsáveis pela investigação, junto com a relação de 2.290 peças levadas. Entre elas há gravuras de Debret e fotografias de Augusto Malta e Marc Ferrez, mas a lista pode aumentar após análise do acervo.
A diretora da instituição, Beatriz Kushnir, e duas funcionárias já depuseram na Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph).
Peritos da PF recolheram digitais e fotografaram as dependências do Arquivo. A hipótese mais provável, segundo a polícia, é de que os criminosos tenham entrado pela portaria da frente ou pela garagem e aberto com chaves sete portas até chegar aos depósitos das peças. Imagens retiradas estavam no setor de iconografia, enquanto revistas do início do século XX levadas pertenciam à biblioteca.
"Uma das fotografias tinha sido manuseada quarta-feira por um pesquisador. Mas demos falta dela nesta segunda-feira. Temos certeza de que todo o material foi levado no período em que o arquivo esteve fechado", declarou Beatriz. A direção também entregou à PF uma lista com nomes de pesquisadores que estiveram no setor nos últimos oito meses.
O Arquivo, da Prefeitura do Rio, fez apelo a colecionadores e leiloeiros para que fiquem atentos e não comprem material furtado. As peças são carimbadas e fotos de Malta têm marca de lápis no verso, além da assinatura do fotógrafo. A prefeitura não calculou o valor material das peças levadas, que teriam sobretudo importância histórica e cultural.
Dois museus foram alvos de quadrilhas Dia 6 de março, ladrões invadiram o Museu da Cidade, na Gávea, também da prefeitura, e levaram objetos do tempo do Império, como um florete de madrepérola e prata e o monograma de Dom Pedro II, além de uma espada em prata, uma bengala com detalhes em ouro e um sabre de marfim.
A sindicância interna da Secretaria das Culturas, entretanto, só foi aberta no dia 24 de maio. Sem resultado, a investigação foi prorrogada ontem através de resolução publicada no Diário Oficial.
Quadros de Picasso, Dalí, Henri Matisse e Claude Monet foram levados por quatro assaltantes do Museu da Chácara do Céu, em Santa Teresa, em 25 de fevereiro, em outro ataque ao patrimônio cultural. Na fuga, a tela de Picasso teria sido danificada, e até hoje nenhum dos quadros foi recuperado. Tramita na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) projeto do deputado coronel Jairo (PSC) que obriga museus a instalarem câmeras.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/293400/visualizar/
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