Neste domingo haverá Cavalhada em Poconé
História e cultura: do século 12 para os dias atuais, e da Europa para Poconé, município de entrada para o Pantanal mato-grossense. Neste domingo, 24 de junho, no Clube Cidade Rosa (CCR), acontece a cavalhada, uma festa que encena a luta entre mouros e cristãos, ocorrida na Idade Média, uma batalha medieval que integra a programação da tradicional Festa do Glorioso São Benedito.
Mas do que uma batalha medieval é a relação presente com a Guerra de Tróia (Mitologia grega). Os cavaleiros se sentem verdadeiros astros assim como Brad Pitt, que estrelou o filme Tróia, com uma naturalidade pantaneira poderemos voltar em 1193 A.C., Paris é um príncipe que provoca uma guerra da Messência contra Tróia, ao afastar Helena de seu marido, Menelaus. Tem início então uma sangrenta batalha, que dura por mais de uma década. A esperança do rei Priam, soberano de Tróia, em vencer a guerra ficou nas mãos do guerreiro Aquiles, o maior herói da Grécia. Na cavalhada os astros se resumem nos grupos Mouros e Cristão, a rainha Helena essa permanece, afinal a história de Helena de Tróia foi adaptada pelos portugueses para os exercícios de guerras e criou raiz em Poconé a partir de 1769.
A cavalhada: Mais que uma tradição viva entre os pantaneiros (de 1956 a 1990 a tradição foi interrompida), a representação foi retomada em 1991 com peculiaridades regionais: nas provas hípicas ocorre a batalha dos cavalheiros no lombo do cavalo pantaneiro para encenar a história da cristã que se apaixona por um mouro, e torna-se rainha dos bárbaros. Revoltados, os cristãos roubam a princesa e ateiam fogo no castelo. A luta remonta ao tempo das Cruzadas, quando a Igreja Católica reagiu à expansão dos impérios bárbaros sob a Europa.
A Cavalhada representada, essa história européia incorporou-se ao folclore mato-grossense, e que envolve famílias tradicionais da cidade e toda a população do município. No Brasil, além de Poconé a Cavalhada só é encenada em Pirinópolis (GO).
Adaptada com provas hípicas e habilidade dos cavaleiros, a cavalhada de Poconé ocorre em dois períodos: manhã e tarde. Pela manhã, são realizadas 22 carreiras entre os 24 cavaleiros - 12 mouros e 12 cristãos. E à tarde 15 carreiras, ao final vence a guerra o grupo que conquistou mais pontos durante as provas do dia.
Para o Coordenador de Cultura do município, Wanderley Silva, A cavalhada é um dos tantos pontos importantes da Festa de São Benedito, porém a Cavalhada avançou fronteiras e conquistou horizontes “Nossa Cavalhada já foi vista por espectadores de outros países, através de televisão ou mesmo documentários ou imagens registradas por turistas. Hoje a Prefeitura Municipal através da Diretoria Municipal de Cultura tenta divulgar essa grandiosa festa fazendo com que recebamos turistas entre tantos visitantes que nesse período prestigiam a festa e aquecem a economia local.” Ressalta Wanderley.
Glorioso São Benedito: Alem das atividades religiosas; entre Missas, levantamento de mastro, novena e procissão, a festa dos devotos ao santo negro possui suas tradições culturais; como o Baile de diplomação da Ordem dos Cavaleiros da irmandade de São Benedito, a Noite do leilão e as diversas promessas pagas pelos devotos durante o período da festa. Quando as atividades sociais, essas se misturam a cultura, pois traz consigo, toda a sociedade para a Casa das festas onde reunidos festejam e se divertem com grandiosos bailes.
Matéria II
De Gregos e Poconeanos Festa de São Benedito reedita em Poconé espetáculo da Cavalhada com raízes medievais Secom/Poconé: Walney de Souza Rosa Devoção: Celebrando os festejos de São Benedito, a cidade de Poconé(localizada a 100 km a Sudeste de Cuiabá), realiza espetáculo tradicional da Cavalhada que acontece neste domingo dia 25 de junho. No entanto à quase uma semana as cerimônias religiosas e a novena já iniciaram com a participação dos devotos do Santo negro, todas solenidades alusivas aos festejos do Glorioso São Benedito.
A Cavalhada: O espetáculo com raízes medievais transporta durante o evento para as ruas da cidade rosa a representação da luta entre mouros e cristãos, articuladas por cortejo, desfiles, evoluções, jogos e disputas de prêmios numa festa que reporta ao século XV em Portugal. Chegando ao Brasil no século XVIII representando o auto de cristãos e mouros.
Com a presença de cavaleiros sempre em número par, vestindo uma metade de azul e outra de vermelho, resultando numa cromaticidade, música, danças e alegria que contagia anualmente uma multidão de turísticas fiéis a esse grande espetáculo.
Faz parte deste evento, o baile dos cavaleiros, a festa da iluminação no dia primeiro de julho, com grande espetáculo pirotécnico, dança dos mascarados, além do nosso siriri e cururu, encerrando a festa com um grande show popular.
A História: Os cavaleiros se sentem verdadeiros astros assim como Brad Pitt, que estrelou o filme Tróia, com uma naturalidade pantaneira poderemos voltar em Em 1193 A.C., Paris é um príncipe que provoca uma guerra da Messência contra Tróia, ao afastar Helena de seu marido, Menelaus. Tem início então uma sangrenta batalha, que dura por mais de uma década. A esperança do rei Priam, soberano de Tróia, em vencer a guerra ficou nas mãos do guerreiro Aquiles, o maior herói da Grécia. Na cavalhada os astros se resumem nos grupos Mouros e Cristão, a rainha Helena essa permanece, afinal a história de Helena de Tróia foi adaptada pelos portugueses para os exercícios de guerras e criou raiz em Poconé a partir de 1769.
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