Decretada prisão preventiva de policial acusado de tortura
No processo, o promotor afirma que o policial civil torturou a vítima por várias horas para conseguir a confissão de um furto de madeira. Como Edson negava o crime, Sebastião Morais teria humilhando, ameaçado e intimidado Edson, deixando-o algemado e deitado no chão durante uma noite inteira.
Conforme inquérito policial, no dia 3 de março de 2004, Sebastião Morais saiu em diligência com o agente prisional Eronildo Pereira que, na época, cumpria pena em regime semi-aberto por extorsão. Na companhia de Arlézio Domingos Gasperin, que acusava a vítima do delito, eles saíram à procura de Edson. Os três, segundo o Ministério Público, estavam em um automóvel Uno branco, sem identificação policial.
Edson foi localizado em um posto de combustível, algemado e conduzido até a delegacia. De acordo com a acusação da promotoria, Sebastião ameaçou Edson para confessar o crime. O acusado teria colocado sacolas plásticas cheias de água sanitária contra o rosto da vítima, impedindo-a de respirar. Edson conta que teve que rasgar o saco plástico com a boca para conseguir respirar. Na manhã seguinte, a vítima prestou depoimento e foi liberada por outro policial.
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