Trabalhadores da educação privada conseguem reajuste
Entre os itens principais está o reajuste salarial dos professores, que será de 10% sobre o piso da categoria, retroativos março, além de 6% a ser concedido em julho. Já os auxiliares administrativos terão reajuste de 16% agora, também retroativos a março. Os trabalhadores que recebem acima do piso da categoria terão aumento de 6%. Para os professores do Ensino Superior o reajuste será de 5,5%.
De acordo com a nova convenção a remuneração dos auxiliares passa a ser de acordo com a função exercida e não mais pela tabela de salários, como ocorria anteriormente. O documento também cria a figura dos delegados sindicais, representantes do sindicato liberados do trabalho para atuar nas cidades de Sinop, Cáceres, Tangará da Serra, Alta Floresta, Juara, Juína, Sorriso e Diamantino.
Existem atualmente cerca de 10 mil trabalhadores do ensino privado nas cerca de 900 escolas existentes no Estado. Segundo a presidente da entidade, Marilane Costa, a discussão com o sindicato patronal, que se arrastava há vários meses, foi acirrada, mas mostrou avanços, incluindo temas nunca antes debatidos, tais como o assédio moral.
A reivindicação do reajuste foi feita com base em uma pesquisa sócio-econômica encomendada pelo sindicato no início deste ano. O levantamento apontou, entre outras coisas, uma perda de quase 20% durante o Plano Real.
“Conseguimos um reajuste bem próximo do que estávamos reivindicando”, avaliou ela. “Mas o ponto principal foi a discussão das cláusulas sociais, que avançou muito.”
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