SAD abre processo administrativo para apurar irregularidades da Discon
O processo, um inquérito policial, foi aberto pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e contra a Administração Pública para apurar os supostos crimes praticados pela empresa.
Foram indicados para a comissão do processo administrativo os técnicos e gestores governamentais Heitor Correa da Rocha, Mariano Leal de Paula, Evaldo Jorge Leite e Andrea Regina Gomes de Almeida. A comissão tem 60 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, para apurar os fatos e apresentar relatório.
A Discon, empresa que participa de processos licitatórios, pode perder essa prerrogativa e ainda ter seu contrato com a SES anulado. O diretor da distribuidora, Rafael de Carvalho Fraga, está indiciado no inquérito que apura o desvio e venda de medicamentos de alto custo e negociação de propina para funcionários da secretaria.
A empresa venceu uma licitação para fornecer de R$ 3,1 milhões em medicamentos ao governo do Estado. A venda aconteceu pelo sistema de pregão eletrônico, um mecanismo de registro de preços que estabelece a empresa que servirá de referência para aquisições durante um período pré-determinado pelo comprador. No caso da Discom, o contrato a autorizaria a fornecer remédios pelos próximos 12 meses.
Na operação "Alto Custo", desencadeada no dia 6 deste mês, foram presos três servidores que exerciam cargos de confiança na SES: o superintendente de Abastecimento de Insumos Nelino Manoel de Toledo, o diretor de Licitações Rubens Mauro Ribeiro e o gerente de Compras e Controle de da Farmácia Marcian José de Campos.
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