"Suzane tem sete caras", afirmam promotores
Ontem o jornal Folha de S.Paulo publicou que Suzane teria dito a Nacif que Astrogildo Cravinhos, pai de Daniel (ex-namorado da jovem) e Cristian, sabia e concordava com o plano para assassinar os pais da ex-estudante. Nacif disse ontem que a jovem nunca afirmou ter provas concretas contra Astrogildo, mas que ela só "passou a ter um sentimento de que foi manipulada por ele e pelo filho".
De acordo com os promotores, a primeira face de Suzane foi a "jovem racista", que chegou a insinuar que ex-empregados de sua família estavam ligados às mortes. A segunda face da ex-estudante de direito seria, de acordo com Campos Júnior, a da "drogada", pois ela afirma que foi viciada em maconha pelo então namorado e por isso o ajudou a cometer o crime. A terceira foi a da "menina doce", que apareceu na entrevista ao Fantástico, da Globo, em abril, beijando um pássaro.
Como quatra personalidade, a acusação apresenta a de suposta "vítima de abuso sexual" do pai. Em seguida vem a versão em que a jovem quer demonstrar ser uma pessoa sem condições de responder juridicamente por seus atos.
A sexta, é a que surge com a acusação contra o pai dos Cravinhos. De acordo com os promotores, a sétima Suzane será aquela que seus defensores tentarão apresentar no julgamento, marcado para o dia 17 de julho: a da jovem que não suportava possíveis relacionamentos extraconjugais de seus pais, principalmente por parte de sua mãe.
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