filho envenena pai e enterra corpo no quintal
O crime foi articulado por Elisângela Barros, 30 anos, que cuidava de Amauri, com quem também mantinha relacionamento amoroso. Ela e Fábio mataram Amauri para receber um seguro e retirar o dinheiro que ele tinha em uma conta corrente, que seria usado para comprar drogas para Fábio. Os dois tiveram prisão decretada pelo Juizado de Plantão da capital e foram presos durante o fim da semana passada.
De acordo com o delegado Ricardo Castro, que comandou a investigação, o crime foi praticado no dia 1º de junho e descoberto pela filha da vítima, Ana Maria, no dia quatro, quando ela foi até casa do pai, na rua 12, conjunto João XXII, para ele participar da festa de aniversário da neta. Ana Maria não encontrou o pai e com a casa revirada, desconfiada, viu no quintal terra remexida, passando a cavar o local, encontrando o corpo de Amauri.
O fato foi comunicado à delegacia que iniciou a investigação, ouvindo parentes, amigos, entre outros. O delegado Ricardo Castro disse que no interior da residência, Fábio queimou um lençol e uma blusa suja de sangue, sinais da agonia da vítima antes de morrer. Convicto de que Fábio tinha assassinado o pai, os agentes passaram a procurá-lo, e o detiveram próximo a uma agência bancária, onde fora se encontrar com a mãe.
Na delegacia, Fábio confessou que matara seu pai e que o crime fora articulado pela Elisângela, que tinha acesso à conta bancária de Amauri. Ele revelou que a idéia de colocar o chumbinho na comida do pai foi de Elisângela. Fábio contou ainda que logo após preparar a comida do pai, como era de hábito, colocou o chumbinho. Amauri começou a passar mal duas horas depois, com vômitos e diarréia agonizando durante toda a tarde e noite, morrendo no fim do dia. Fábio revelou que enquanto o pai sofria, fazia uma cova para enterrá-lo.
O criminoso disse que no dia seguinte, Elisângela ligou para saber se tudo tinha acontecido como planejara e combinou um encontro para sacar R$ 1,7 mil do banco. Fábio foi preso na sexta-feira, dia 16, e Elisângela, no dia seguinte. Ela negou ser a autora intelectual do crime.
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