Depois da "batalha", jogadores dos EUA torcem pela Itália

Os jogadores dos EUA fazem questão de afirmar que superaram os traumas do jogo violento contra a Itália, em que o italiano Daniele De Rossi deu uma cotovelada desleal no rosto de Brian McBride, e foi expulso antes de dois americanos serem punidos com o cartão vermelho por lances violentos.

Isso porque, depois do empate em 1 a 1 entre os dois times, pela combinação que os jogadores dos EUA desejam, os italianos precisam vencer a República Tcheca para que uma vitória dos EUA contra Gana possa lhes dar a classificação.

"Olha, eu estou torcendo pelos italianos pelo resto dessa semana", disse Landon Donovan, meio-campo da seleção norte-americana. "Até onde eu sei, eles são os melhores caras do mundo", afirmou.

Donovan diz que a atitude dura dos norte-americanos em campo se deveu à assimilação das críticas de seu técnico. E o jogador foi reconhecido, mesmo.

Depois de ser criticado individualmente pela derrota por 3 a 0 contra a República Tcheca, na estréia dos EUA na Copa do Mundo, o meio-campista viu o técnico Bruce Arena se abrir em elogios sobre sua atuação no empate com os italianos.

"Landon fez coisas contra a Itália que eu nunca o tinha visto fazer antes. Ele foi um guerreiro em campo", disse Bruce Arena. Logo depois do jogo contra os tchecos, Arena tinha dito que estava decepcionado com sua falta de firmeza defensiva.

"Donovan não mostrou nenhuma agressividade em campo", declarou o técnico, naquele dia. O jogador tomou a crítica como uma ordem. "Pensei que a mensagem era: se você se mostrar mais agressivo, estará apto para jogar um jogo desse nível", declarou o jogador, depois do jogo mais violento desta Copa do Mundo até agora.

O meia Donovan não foi um dos expulsos do time dos EUA. Além do italiano De Rossi, quem foi punido com cartão vermelho foram os norte-americanos Eddie Pope e Pablo Mastroeni.