Cartões-transportes são carregados por valor, garante STU
"Será observado o trajeto da casa do estudante até a escola. O cartão fará a leitura automática e calculará o valor", explicou o superintendente de Trânsito e Transportes Urbanos de Várzea Grande, Tarciso Bassan.
Segundo ele, o aluno que reside no Jardim Aeroporto e estuda na avenida Rubens de Mendonça, em Cuiabá, por exemplo, pagará a tarifa intermunicipal. Quem faz o trajeto dentro da cidade e utiliza somente ônibus da União Transportes, pagará a tarifa municipal. Para reajustar a tarifa de R$ 1,60 para R$ 1,80, a Superintendência de Trânsito e Transporte Urbano (STU/VG) levou em conta vários fatores, como o reajuste de combustível e os dissídios coletivos ocorridos nos últimos três anos.
A elaboração da nova planilha teve a participação da STU, do Conselho Regional de Economia de Mato Grosso (Corecon) e da Ager/MT. As informações foram fornecidas pela Prefeitura Municipal, Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU) e União Transportes - a única empresa operante dentro do município. Nelas continham detalhes de relatórios, notas fiscais, mapas do sistema de bilhetagem eletrônica, certificados de registro e licenciamento.
De acordo com o primeiro estudo apresentado pelo Corecon, Várzea Grande possui 67 ônibus em sua frota, os quais fazem o percurso médio mensal de 9,317 km. Com a implantação da bilhetagem eletrônica, o número de passageiros passou de 793.439 para mais de 880 mil. Os impostos incidem com 31,38% sobre o custo do transporte público. A grande vantagem é a idade média dos veículos da cidade: dois anos e 10 meses (coletivos intermunicipais não fazem parte do cálculo).
A STU/VG também informa que a majoração da tarifa não atinge os ônibus intermunicipais cuja tarifa permanece em R$ 1,60.
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