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Ex-motorista diz que recebeu R$ 200 mil de Delúbio
Wendell Resende de Oliveira, ex-motorista da deputada federal Neyde Aparecida (PT-GO), confirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), em Goiânia (GO), que transportou US$ 200 mil destinados a campanhas eleitorais do partido no pleito de 2004. As negociações deste dinheiro seriam intermediadas pela deputada e pelo ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
O depoimento ocorreu no final de abril e somente agora foi divulgado à imprensa. As informações fornecidas pelo ex-motorista serão usadas no inquérito da PF que tem por objetivo investigar a existência de caixa 2 e lavagem de dinheiro durante a campanha de 2004. Além da PF, o Ministério Público também tem ações contra a deputada Neyde Aparecida: são três ações civis públicas, todas referentes à sua gestão na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).
Trajetória Entre outras questões, o ex-motorista detalhou como teria transportado o dinheiro do diretório do PT em São Paulo até as mãos da deputada, na capital goiana. Segundo Wendell, na véspera do seu embarque com destino a São Paulo, foi orientado pela própria deputada que deveria receber "determinada quantia em dinheiro no diretório nacional do PT e traze-la o mais rápido possível".
Wendell afirma ter desembarcado no aeroporto de Congonhas no dia 27 de setembro de 2004. Nessa data, declarou à PF, foi de táxi até o diretório petista e lá recebeu dois envelopes com US$ 200 mil da secretária de Delúbio Soares. Ela teria pedido que ele conferisse a quantia.
De acordo com o motorista, o retorno - programado para o mesmo dia - foi realizado de ônibus para que não houvesse suspeitas quanto à bagagem. Ao chegar a Goiânia, o filho de Neyde, Luciano Carlos Barreto, teria recepciado e conduzido Wendell até a casa da deputada, onde o dinheiro teria sido entregue em mãos.
Nomes Também no depoimento, o ex-motorista apresentou os nomes de cinco funcionários de Neyde Aparecida que, de acordo com ele, receberam depósitos em conta corrente de dinheiro remetido pelo Diretório Nacional do PT. Wendell afirmou que as transações se repetiam desde 2003.
Além da investigação sobre as remessas de dólares durante as campanhas eleitorais em 2004, já foram abertos inquéritos para investigar compra de votos por parte da PF. Wendell responde a um processo na Justiça movido pela deputada por calúnia e, afirmou, está sendo recebendo ameaças anônimas há alguns meses.
O depoimento ocorreu no final de abril e somente agora foi divulgado à imprensa. As informações fornecidas pelo ex-motorista serão usadas no inquérito da PF que tem por objetivo investigar a existência de caixa 2 e lavagem de dinheiro durante a campanha de 2004. Além da PF, o Ministério Público também tem ações contra a deputada Neyde Aparecida: são três ações civis públicas, todas referentes à sua gestão na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).
Trajetória Entre outras questões, o ex-motorista detalhou como teria transportado o dinheiro do diretório do PT em São Paulo até as mãos da deputada, na capital goiana. Segundo Wendell, na véspera do seu embarque com destino a São Paulo, foi orientado pela própria deputada que deveria receber "determinada quantia em dinheiro no diretório nacional do PT e traze-la o mais rápido possível".
Wendell afirma ter desembarcado no aeroporto de Congonhas no dia 27 de setembro de 2004. Nessa data, declarou à PF, foi de táxi até o diretório petista e lá recebeu dois envelopes com US$ 200 mil da secretária de Delúbio Soares. Ela teria pedido que ele conferisse a quantia.
De acordo com o motorista, o retorno - programado para o mesmo dia - foi realizado de ônibus para que não houvesse suspeitas quanto à bagagem. Ao chegar a Goiânia, o filho de Neyde, Luciano Carlos Barreto, teria recepciado e conduzido Wendell até a casa da deputada, onde o dinheiro teria sido entregue em mãos.
Nomes Também no depoimento, o ex-motorista apresentou os nomes de cinco funcionários de Neyde Aparecida que, de acordo com ele, receberam depósitos em conta corrente de dinheiro remetido pelo Diretório Nacional do PT. Wendell afirmou que as transações se repetiam desde 2003.
Além da investigação sobre as remessas de dólares durante as campanhas eleitorais em 2004, já foram abertos inquéritos para investigar compra de votos por parte da PF. Wendell responde a um processo na Justiça movido pela deputada por calúnia e, afirmou, está sendo recebendo ameaças anônimas há alguns meses.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/293809/visualizar/
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